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Rio 40º fica mais quente com incêndio que devasta a serra

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O governador Luiz Fernando Pezão espera que nas próximas 48 horas o incêndio que atinge a região serrana do Rio seja controlado. Os bombeiros que atuam na região, contarão com o auxílio de mais quatro helicópteros, enviados pelo governo federal. O anúncio foi feito após ele sobrevoar a área na tarde desta quinta-feira (16).

De acordo com Pezão, “este é um incêndio de magnitude nunca vista na região. Todas as medidas estão sendo tomadas pela Defesa Civil”. Acrescentou que, nos próximos dois dias, todos os focos serão controlados. “As aeronaves solicitadas ao Ministério da Defesa devem chegar hoje (17) para se unir as outras que já estão fazendo o serviço”, explicou o governador.

O incêndio que afeta a serra do Rio e que já se estendeu para o Parque Nacional da Serra dos Órgãos (Parnaso), já destruiu aproximadamente 2,6 mil hectares em todas as áreas afetadas pelo fogo. Somente na região do parque, o fogo destruiu 595 hectares de vegetação remanescente de Mata Atlântica.

Para acelerar o trabalho de combate às chamas, o governo do estado, por meio da Defesa Civil solicitou ao Ministério da Defesa quatro helicópteros para auxiliar no trabalho de combate ao incêndio no município de Petrópolis.

Nesta sexta-feira, ao menos 200 bombeiros estão mobilizados nos trabalhos de combate aos focos de incêndio, que se concentram na região do Parnaso. As equipes contam com o apoio de 19 viaturas e quatro helicópteros: três do governo do estado e e um da Marinha que lançam água sobre as áreas afetadas. Os esforços estão voltados para os focos em locais mais distantes e de difícil acesso por terra.

De acordo com secretário de Defesa Civil e comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Sérgio Simões, “o emprego das aeronaves é muito efetivo”, e ressaltou que a situação está sob controle. “Estamos atuando com quatro aeronaves no trabalho preventivo e combate ao fogo e uma no deslocamento das equipes para áreas mais remotas. Com a chegada das outras [aeronaves], vamos intensificar as ações e cessar os focos ainda existentes”, avaliou.

Douglas Corrêa, ABr

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