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Rússia prega moral e proíbe palavrões em jornal, livros, tv, teatro…

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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, promulgou nesta segunda-feira uma lei que proíbe o uso de palavras que “soam mal” nos veículos de comunicação, em peças teatrais e em filmes, espetáculos, nos livros e em obras de arte.

A lei, que entrará em vigor em 1º de junho, contempla multas em dinheiro de 2 mil a 2.500 rublos para pessoas físicas (R$ 125 a R$ 156), entre 4 mil e 4.500 (R$ 250 e R$ 281) para cargos públicos e de 40 mil a 50 mil rublos (R$ 2.500 a R$ 3.130) para pessoas jurídicas.

Segundo a lei, filólogos serão os encarregados de determinar se as palavras ou expressões usadas em cada caso são motivo de punição, segundo veículos de imprensa locais.

Assim, fica terminantemente proibido o uso de palavras que “soem mal” em atos públicos, sejam de caráter artístico ou de entretenimento.

No caso dos filmes em que os diálogos contenham palavrões, a lei proíbe a concessão de certificados para sua exibição nos cinemas russos.

Há um ano Putin já havia promulgado uma lei contra o uso das palavras obscenas nos veículos impressos e audiovisuais.

Pelo abuso dos palavrões em suas informações, as autoridades retiraram no ano passado a licença da agência de notícias “Rosbalt”, embora os opositores tenham considerado uma manobra política para silenciar uma publicação crítica ao Kremlin.

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