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Seleção passa pela Venezuela e enfrenta Paraguai no mata-mata

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O Brasil jogou seu Neymar, mas venceu mesmo assim. Sem seu principal astro, suspenso da Copa América, a seleção bateu a Venezuela por 2 a 1 sem grandes dificuldades, fechou a primeira fase na liderança do Grupo C e agora vai pegar o Paraguai. Os gols foram marcados por Thiago Silva e Firmino, e para os venezuelanos marcou Fedor.

O resultado e a atuação afastaram, provisoriamente, o fantasma da ausência de Neymar, principal figura e capitão do time que não empolgou nas duas primeiras rodadas. Robinho e Philippe Coutinho entraram no time, Miranda assumiu a faixa de capitão e o time só foi ameaçado no finzinho, quando Dunga fez testes e colocou David Luiz de volante e Marquinhos de lateral. Se passou longe de dar show neste domingo, o Brasil ao menos conseguiu vencer sem sustos e com amplo domínio do jogo.

Agora, terá a missão de exibir-se da mesma forma diante dos rivais mais fortes no mata-mata. O primeiro compromisso será no sábado que vem, contra o mesmo Paraguai que eliminou o Brasil na Copa América 2011 nos pênaltis. Se vencer, o time de Dunga vai às semifinais para enfrentar Argentina ou Colômbia.

Salvo uma grande reviravolta, terá de fazer tudo isso sem Neymar. O camisa 10 foi suspenso por quatro jogos após a confusão armada no duelo contra a Colômbia e teve de ver a vitória sobre a Venezuela de um camarote. Na próxima terça, a Conmebol deve decidir se reduz, ou não, a pena imposta ao craque do Barcelona.

O início da partida favoreceu o Brasil. Uma Venezuela nem tão recuada e uma seleção com ímpeto fizeram uma combinação que resultou em jogo rápido e boas jogadas. Demorou 8 minutos para que Thiago Silva, em uma bela finalização após escanteio cobrado por Robinho, abrisse o placar.

E como tem sido comum, a vantagem atrapalhou o jogo. A Venezuela se fechou e o Brasil passou a trabalhar a bola com calma. Robinho, novidade de Dunga ao lado de Philippe Coutinho, era um dos melhores em campo ligando a linha de passe brasileira de um lado ao outro. Só que fazia isso no seu ritmo.

A lentidão na movimentação e a pouca verticalidade deixaram o jogo chato e com poucas alternativas. O Brasil só voltou a ameaçar em um chute do próprio Robinho e em bolas paradas alçadas na área. Esse panorama mudou quando Willian apareceu para uma jogada individual, aos 6 minutos do segundo tempo.

Depois de uma troca de passes, o meia do Chelsea apareceu na esquerda, ganhou do marcador na corrida e serviu na medida para que Firmino ampliasse. A vantagem ficou tão confortável que Dunga se deu ao luxo de testar David Luiz como volante na metade final do segundo tempo e Marquinhos na lateral nos minutos finais.

A mudança só serviu para o Brasil relaxar demais. Em um ímpeto ofensivo derradeiro, a Venezuela chegou a descontar com Fedor, no rebote de uma linda cobrança de falta de Arango, muito bem defendida por Jefferson. Só que a reação parou por aí.

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