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Estreia

Selton Mello vira imperador na nova novela global

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Autor/Imagem:
Carolina Paiva, Edição

Selton Mello está fora das telinhas há duas décadas. Volta nesta segunda, 9, interpretando o papel de Dom Pedro, no folhetim global Nos Tempos do Imperador. Imperador, aliás, diz o ator, que foi, na opinião dele, um grande estadista, dono de uma mente brilhante.

O horário é incômodo para quem gosta de conhecer um pouco mais da história do Brasil. Ao jogar na grade das 18 horas, a Globo, ao que parece, pretende atingir mais o público infanto-juvenil. Tem muito avô ajustando a agenda. E os pais, com certeza, vão querer gravar (coisa de antigamente) para atualizar-se.

Nos Tempos do Imperador estava programada para estrear no ano passado, mas o atraso foi motivado pela pandemia do novo coronavírus. A trama é escrita por Alessandro Marson e Thecom de Vinícius Coimbra. É a mesma dupla de autores responsável por Novo Mundo (2017), e que pode ser vista como a primeira parte dessa narrativa histórica, com foco em D. Pedro I, vivido por Caio Castro, e Dona Leopoldina, que ganhou a força de Letícia Colin. Agora, o foco será o imperador Pedro II, interpretado por Selton Mello, e da imperatriz Teresa Cristina, que ficou sob a guarda de Letícia Sabatella.

Selton Mello encarna o papel de D. Pedro II, monarca que conquistou o povo brasileiro e trabalhou para colocar o País na rota do desenvolvimento. Segundo o ator, viver o monarca brasileiro, é um desafio como foi interpretar Chicó, um de seus mais emblemáticos personagens, do filme O Auto da Compadecida.

Sobre o imperador, Selton é categórico: “Era um governante que pensava no povo, no progresso. Entre tantas outras coisas, quando ele viajava, procurava pegar as invenções mais modernas e trazer para o Brasil. Um exemplo disso foi o telefone. Também o daguerreótipo – ele era vidrado em fotografia e, dizem os historiadores, que ele pode ser considerado o primeiro fotógrafo amador do Brasil, porque trouxe a traquitana e ficava vidrado com aquilo, fotografando a família, tentando se autofotografar. E sempre apoiando a educação, as artes, a ciência, na maior parte do tempo usando recursos financeiros próprios. Realmente é uma história fascinante. Dom Pedro II falava várias línguas, traduzia do original, em árabe, livros gigantescos. Era, realmente, uma mente brilhante”.

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