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1º de Maio

Sem emprego, trabalhador vai comemorar o quê?

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Autor/Imagem:
Bartô Granja, Edição

O primeiro de maio, data tão importante no calendário desde o massacre de 1886 em Chicago, está sendo comemorado de modo mais tímido nesta terça-feira. Segundo dados do IBGE, o desemprego no primeiro trimestre do ano alcançou 13,1%. Hoje, 13,7 milhões de pais de família não têm o que comemorar no Dia do Trabalho.

Para imaginarmos o que significa esse número, temos de imaginar cinco Brasílias juntas sem emprego. Se preferir, podemos imaginar toda a população da Bahia sem trabalho. Olhando assim, fica claro o tamanho do sofrimento que a população brasileira está passando.

O que é pior do que 13,1% de desempregados? Quando olhamos para o perfil do desemprego, o número macro nos confunde. Ele mascara algo ainda pior: o desemprego entre as mulheres e os mais jovens.

A taxa de desemprego das mulheres é 30% maior do que dos homens e 40% dos jovens entre 14 a 17 anos estão sem emprego. De 18 a 24 anos, um dos períodos em que somos mais produtivos, há 25,3 % de desempregados. São jovens que por não terem uma qualificação, passam a viver as margens da sociedade.

Mas, o que fazer? É Preciso educar e preparar a população. Quanto menor a escolaridade, maior o desemprego. Agora, como educar uma população que não tem emprego e desse modo não tem renda? Como quebrar o ciclo vicioso que tanto aflige os mais desfavorecidos? São questões que merecem meditação neste 1º de Maio.

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