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2+2=4

Sem entender de finanças, povo vai cada vez mais para o buraco

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Dora Andrade, Edição - Foto Divulgação/Will Bank

Apenas 41% dos moradores das periferias asseguram ter fácil acesso à educação financeira, seja online, seja presencial. O número é bem maior entre os residentes dos grandes centros urbanos: 60%. Isso faz com que quase 3 em cada 10 moradores de periferias (28%) afirmem saber pouco ou nada a respeito do assunto.

Os dados da pesquisa “Finanças na Periferia”, realizada pela Serasa em parceria com o Instituto PiniOn, no entanto, revelam que existe desejo de mudar esse cenário, uma vez que 48% dos residentes de periferias afirmam que gostariam de fazer um curso especializado em educação financeira. E 34% se mostram dispostos a pagar por esses conteúdos. Esses índices, ainda assim, são maiores entre os moradores dos centros urbanos: 59% e 43%, respectivamente.

“O menor interesse por cursos entre as pessoas que vivem nas periferias pode ser justificado pela distância em relação ao tema e, consequentemente, pela dificuldade de compreensão do que significa educação financeira. O acesso gratuito a esse tipo de assunto, porém, pode contribuir para mudar esse cenário”, diz Patricia Camillo, especialista da Serasa em educação financeira.

Caso tivessem mais acesso à educação financeira, os integrantes das periferias poderiam lidar melhor com o tema, tanto pessoalmente quanto com terceiros. Isso porque apenas 1 a cada 10 moradores das periferias brasileiras (12%) está satisfeito com sua vida financeira e 38% não se sentem confortáveis em conversar com amigos e familiares sobre sua situação ou até mesmo sobre dinheiro em geral.

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