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Preso idolatrado

Sem-terra e sem-teto vão em apoio a Lula. Polícia só olha

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Daniel Weterman e Marta Nobre

Dezenas de ônibus fretados estão chegando a Curitiba e despejando militantes petistas e de organizações sociais, como os sem-terra e sem-teto, nas proximidades da Superintendência da Polícia Federal, onde o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está preso desde a noite deste sábado, 7. A intenção é ficarem concentrados até a próxima sexta-feira.

Esses movimentos estão sendo monitorados pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e pelo setor de informações do Exército. A ação tem o apoio de outras forças de segurança. A ordem é evitar manifestações que terminem em pancadaria e danos aos bens públicos.

Apurou-se que a Abin, Exército, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e as polícias Militar e Civil do Paraná estão em contato permanente avaliando aumentar o efetivo policial na área.

A determinação é que cada ação seja executada de acordo com o movimento de manifestantes. A Polícia Militar não fala em adiantar uma intensificação dos trabalhos sem um sinal concreto de manifestações.

A estratégia é diferente da adotada nas duas ocasiões em que o ex-presidente veio prestar depoimento ao juiz Sérgio Moro, quando um grande número de policiais ficou nos arredores do prédio da Justiça Federal antes da chegada de militantes.

Neste sábado, por enquanto, a avaliação é que a situação está mais calma e não há registro de ocorrências graves na região, depois da confusão ocorrida com a chegada de Lula na noite de sexta-feira.

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