Uma reflexão
Sobre o nosso viver, sabendo que o fim existe
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Autor/Imagem:
Emanuelle Nascimento - Foto Francisco Filipino
Todos nós sabemos que vamos morrer, mas vivemos como se isso fosse teoria. Heidegger falava do “ser-para-a-morte” a ideia de que nossa existência se constitui justamente por sabermos que ela é limitada. Fugimos disso, mas ela está sempre ali: no fundo da garganta, no medo, no silêncio.
Ver alguém partir, especialmente jovem, nos obriga a lembrar que a vida é agora. Que o trabalho pode esperar, que o orgulho pode ser vencido, que o perdão deve ser dito em voz alta.
Eu olho para o espelho e penso: será que hoje eu fui inteira? Será que fui justa comigo? Será que amei com coragem? Porque não quero que minha história termine no automático. Quero morrer tendo vivido.
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