Curta nossa página


Panigale

Tem moto inteiraça no pedaço a 700 mil reais

Publicado

Autor/Imagem:
José Antônio Leme

A Ducati mostrou o “santo graal” das suas motos. A empresa revelou a Panigale Superleggera V4, modelo de rua mais exclusivo produzido sobre a V4 “básica”. Com apenas 500 unidades para todo o mundo, o modelo está confirmado para o Brasil ao preço R$ 700 mil. Para fazer uma reserva é preciso deixar um sinal de R$ 100 mil.

Toda a exclusividade da Panigale Superleggera V4 (Super leve, em português) reside exatamente nisso. A Ducati fez todo um trabalho de redução de peso usando os materiais mais leves disponíveis no mercado. Cada unidade tem uma marcação com o número do exemplar no quadro, garfo e na chave de ignição. Além disso, a moto traz um certificado de autenticidade.

A carenagem integral da moto é derivada dos protótipos da MotoGP, a Desmosedici GP16. As asas duplas na carenagem oferecem até 50 kg de aerodinâmica a 270 km/h. Isso são 20 kg a mais do que o gerado pelas asas simples das V4 e V4 S.

Chassi, balança traseira, rodas e carenagem são feitos de fibra de carbono. Com isso, em relação a V4 básica, ela teve uma redução de 16 kg. São 152 kg contra 175 kg. Além da fibra de carbono, a empresa também adotou titânio e magnésio em parafusos, peças do motor, entre outros, com o parafuso das rodas. A pintura da carenagem simula a pintura do protótipo da MotoGP.

O motor não é o quatro cilindros em V da Panigale V4 e Panigale V4 S que tem 1.103 cm³ e rende 214 cv, mas o da Panigale R, que tem 998 cm³ (para se encaixar nas regras do Mundial de Superbike) e rende 221 cv.

Na Superleggera V4 ele entrega 224 cv e pode chegar a 234 cv com o escapamento de corrida da Akrapovic. Ele tem ainda árvore de comando aliviada em peso, o que garante mais rapidez no giro para vencer a inércia. A transmissão é a de seis marchas com quick-shift para subir e reduzir marchas.

A Panigale Superleggera V4 tem três modos de condução: race A, race B e sport. Além disso, é possível contar com cinco opções de personalização, nas quais o piloto pode alterar os parâmetros. A eletrônica conta ainda com unidade de medição inercial (IMU) de seis eixos, controles de tração e derrapagem, controle do freio motor, controle de largada e marcador de volta.

O sistema de suspensão na dianteira e na traseira são mais leves e fornecidos pela Öhlins. Os garfos NPX25/30 são pressurizados e têm os suportes de alumínio usinados. Na traseira, a mola do amortecedor TTX36 é de titânio e válvulas derivadas do protótipo da MotoGP.

Os freios são os de topo da grife Brembo. Na dianteira são dois discos de 330 mm semiflutuantes com pinças monobloco Stylema R e quatro pistões. Na traseira, um disco de 245 mm e dois pistões. O sistema vem equipado com ABS para curvas.

Publicidade
Publicidade

Copyright ® 1999-2024 Notibras. Nosso conteúdo jornalístico é complementado pelos serviços da Agência Brasil, Agência Brasília, Agência Distrital, Agência Estadão, Agência UnB, assessorias de imprensa e colaboradores independentes.