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Teori atende Janot e complica Lula com lavagem de dinheiro via BTG-Instituto Lula

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Marta Nobre

A situação política do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva voltou a se complicar nesta sexta, 20, com a decisão do ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, de incluir informações da delação premiada do ex-senador Delcídio Amaral na denúncia em que Lula é acusado de tentar comprar o silêncio de Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobras.

Teori também fez um link direto de Lula com o banqueiro André Esteves. Segundo Delcídio, que foi líder de Dilma Rousseff no Senado e teve seu mandato cassado no início do mês, o banqueiro “é um dos principais mantenedores do Instituto Lula”. Esse patrocínio seria devido pelos “favores” que Lula teria prestado ao Banco BTG.

A decisão de Teori partiu de informações do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que apontou “estreito relacionamento” entre André Esteves e o Instituto Lula. Para Janot, embora as doações do BTG não consistam em crime, o contexto erm que o dinheiro foi repassado “é bastante relevante” nas investigações contra Lula. Ele não descarta crime de lavagem de dinheiro, mediante o pagamento de palestras.

A denúncia contra Lula na Lava Jato diz que ele se juntou a Delcídio a José Carlos Bumlai, pecuarista e amigo do ex-presidente; ao filho de Bumlai, Mauricio Bumlai, e atuaram para comprar por R$ 250 mil o silêncio do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró.

O Instituto Lula alega que o ex-presidente “jamais” tentou interferir na conduta de Cerveró ou em qualquer outro assunto relacionado à Operação Lava Jato. Em nota divulgada nesta quinta (19), o instituto declarou que Lula já esclareceu em depoimento prestado à Procuradoria Geral da República que jamais conversou o Delcídio sobre o assunto.

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