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Carro de luxo, ele negro, ela branca; o racismo e uma ação de 3 milhões

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Um homem foi acusado de ser taxista ilegal por investigadores da cidade de Nova York após levar a esposa ao trabalho, de acordo com o site Russia Today.

Dann Keys, um negro de 66 anos, deixou a companheira, Symone Palermo, uma branca de 53, em um shopping do bairro do Queens em 8 de maio. Symone, proprietária do veículo, sentava no banco traseiro pois o banco do passageiro estava úmido por causa de uma forte chuva que havia caído na noite anterior.

Depois que a mulher saiu do carro, três investigadores ordenaram que Dann encostasse o veículo. Foi então que eles acusaram o homem de estar operando de forma ilegal – sem a licença de taxista – porque eles haviam observado Dann deixar uma mulher branca no shopping, e ambos trocarem dinheiro.

“Os policiais só pararam Keys porque eles viram um homem negro dirigindo para o que eles pensavam ser uma mulher branca”, consta na ação judicial.

Ao ver a cena, a mulher voltou até o carro e explicou aos policiais que ela era a esposa do motorista e dona do veículo. Ainda assim, os guardas redigiram um relatório em que diziam ter visto Dann levar uma passageira branca e que ela havia afirmado que o carro estava sendo usado como táxi.

O casal está processando a corporação em 3 milhões de dólares por ter sofrido discriminação racial.

De acordo com o processo, os investigadores sabiam que a ocorrência era mentirosa quando assinaram o documento.

O carro do casal ficou “ilegalmente” retido por 8 dias, o que fez com que Dann perdesse três dias de trabalho e Symone dois.

Em 16 de maio, o casal foi considerado inocente porque o Tribunal entendeu que o policial “forneceu declarações inconsistentes em todo o seu testemunho”.

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