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Ferrari F8

Um ‘tributo’ que rende 720 cv de potência

Publicado

Autor/Imagem:
Mário Camargo, Edição

A Ferrari está acelerando o passo mudança de sua linha de produtos. Para o Salão de Genebra, na próxima semana, a marca antecipou a novidade de seu novo esportivo – a F8 Tributo. Com isso, a 488 GTB, lançada três anos atrás e uma evolução da 458 Italia, abre caminho para outra evolução da mesma base.

O motor da F8 Tributo é o mesmo que equipava a 488 GTB, um V8 de 3,9 litros biturbo. Mas com uma série de melhorias, agora rende 720 cv e 78,5 mkgf. Isso representa um aumento de 50 cv e 1 mkgf em relação a versão aplicada na 488 GTB.

Apesar da Ferrari não fazer alarde em torno disso, esses números são exatamente os mesmos que esse propulsor produz na Pista – versão ainda mais esportiva da 488. A única diferente é o pico de torque, que chega a 3 mil rpm, enquanto na F8 Tributo vem aos 3.250 rpm.

Com esse conjunto, a F8 Tributo acelera de 0 a 100 km/h em 2,9 segundos e a até 200 km/h em 7,8 segundos. Sua velocidade máxima declarada é de 340 km/h. Se comparado a Pista, o modelo é ligeiramente mais lento: de 0 a 100 km/h são 2,85 s e a 200 km/h em 7,6 s, mas com a mesma máxima.

O motivo dessa diferente é o peso extra na F8 Tributo. O modelo tem peso seco declarado de 1.330 kg, enquanto a Pista, por ser uma versão mais esportiva (deve dar trabalho deixar uma Ferrari mais esportiva) é 50 kg mais leve. A marca não divulgou qual é a transmissão, mas pelo motor, assumimos que seja o mesmo automatizado de dupla embreagem e sete velocidades da 488 Pista.

A Ferrari anuncia que o modelo tem um melhor controle ‘no limite’ com grande conforto interno, se comparado a antecessora 488 GTB. São 10% a mais de eficiência aerodinâmica com o sistema Ferrari Dynamic Enhancer (FDE+) que está em uma nova versão. O sistema é ativado pelo controle no volante – o Manettino – colocado na posição Race, disponível pela primeira vez.

Outro sistema que foi melhorado é o Controle de ângulo de derrapagem (SSA), que está na versão 6.1. Em associação a isso, a F8 Tributo tem um volante menor para, segundo a Ferrari, melhorar o controle do esportivo.

No que diz respeito ao visual, a Ferrari diz que F8 Tributo “é o início de uma nova linguagem” para os produtos da marca. Há novas entrada de ar e para-choques, além de um capô novo. Atrás e nas laterais as mudanças são mais perceptíveis.

A tampa do motor, de policarbonato, tem desenho que presta homenagem a F40. Além da simbologia, as aberturas servem para extrair o ar quente do motor sem prejudicar aerodinâmica. O spoiler na traseira foi integrado ao conjunto de modo que parece uma continuação das peças sobre as lanternas. Os faróis e as lanternas também são novos.

Por dentro, a evolução da 488 GTB fica clara. A posição dos instrumentos é a mesma, assim como a configuração do painel é orientada para o piloto. Das poucas mudanças, há os painéis das portas, o console central, o volante, saídas de ar-condicionado, a tela de 7″ sensível ao toque e a interface oferecida no sistema foram alterados.

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