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Autor-mor

Vale o que está escrito sobre quem é o melhor

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Autor/Imagem:
Eduardo Martínez/Foto Irene Araújo

A minha grande amiga Grace L escreveu o texto da última capa do meu livro “Despido de ilusões”, onde teceu elogios inimagináveis para qualquer escritor. Tanto é que o meu tio, o Marcius, quando leu aquilo, ficou deveras atônito e me disse quase gritando: “Você não é o maior escritor do mundo!”

Seja como for, ainda hoje, quando alguém descobre que sou escritor e até já publiquei alguns livros, sempre peço para que ele leia em voz alta as palavras da Grace. Invariavelmente, eu fico de pé, estico todo o corpo, coloco as mãos na cintura e, tenho certeza, até voaria, caso erguesse os braços.

Pois bem, voltando ao dia do lançamento de “Despido de ilusões”, que se deu em uma livraria no Centro do Rio de Janeiro no longínquo ano de 2004. Lá estava o Marcius para prestigiar seu sobrinho preferido, que obviamente sou eu. Como falei, ele ficou muito contrariado com as palavras da Grace e, então, tivemos o seguinte interlúdio:

– Que droga é essa? Você não é o maior escritor do mundo!

– Não? Então, quem é?

– Não sei, mas não é você!

– Por que não?

– Ué, porque não e pronto!

– Hum… Marcius, veja bem, se está escrito, é verdade!

 

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