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Prisão de corruptos

Velho fantasma da sanguessuga espalha terror

Publicado

Autor/Imagem:
Antônio Albuquerque

Mais de 10 anos depois, a Operação Sanguessuga, deflagrada em 2006 para caçar políticos e empresários que desviavam dinheiro na compra de ambulâncias, volta a assombrar muita gente.

O fantasma ressurge com a decisão de Raquel Dodge, procuradora-geral da República, de pedir a prisão do ex-deputado Paulo Feijó, um dos ‘cabeças’ do esquema.

Em documento enviado ao Supremo Tribunal Federal na quarta-feira, 6, a PGR renova pedido para o início imediato do cumprimento da pena. O ex-parlamentar foi condenado a 12 anos de reclusão em regime fechado e ao pagamento de 374 dias-multa pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

As investigações da Polícia Federal revelaram, à época, um esquema criminoso com tentáculos em diversos Estados, para o desvio de recursos públicos por meio da aquisição superfaturada, por prefeituras, de veículos, especialmente ambulâncias, e equipamentos médicos, com licitações direcionadas a empresa específica.

Para Raquel Dodge, a pena aplicada é um reflexo da gravidade dos delitos cometidos, constatações que reforçam a importância do início da execução penal o quanto antes”.

“É necessário oferecer a efetiva resposta penal aos fatos ilícitos retratados na ação, como medida de justiça”, salienta a procuradora ao insistir na prisão de Feijó, questionando os inúmeros recursos apresentados pela defesa.

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