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Jeito de ser

Vibre amor e paixão em tempos de coronavírus

Publicado

Autor/Imagem:
Erickson Rosa

Sei que estamos todos com medo. A pandemia provoca essa reação. A incerteza paira no ar, e não sabemos como agir diante dessa crise. Os problemas são vários: econômicos, emocionais, profissionais, de saúde e pessoais. Não sairemos dessa situação sem sermos afetados.

No entanto, não precisamos nos fixar pura e exclusivamente em nossas emoções negativas. Este é um momento em que podemos também desenvolver as sementes positivas que habitam dentro de nós. A melhor hora para germinarmos as sementes do amor e da compaixão é quando há crise.

Por essa razão, este texto é um chamado. Um chamado para que você desenvolva sua amorosidade, compaixão e serenidade. Essas emoções só são possíveis quando saímos do autocentramento. O excesso de eu não permite que olhemos o mundo de forma ampla, pois estamos fixados em nossos próprios problemas.

Precisamos ampliar nossa visão e compreender que podemos manifestar emoções mais positivas e que podem ajudar-nos a andar de maneira mais fácil no mundo. Mas como fazer isso em um tempo em que nosso medo parece ser a emoção dominante?

Saindo do autocentramento
Se olhamos exclusivamente para nosso sofrimento, esquecemo-nos dos outros seres. Muitas pessoas sofrem neste momento, e não estamos sozinhos nisso. Podemos então criar oferecimentos para essas pessoas, de modo a gerar benefícios para elas.

Esse oferecimento está ligado à nossa compaixão e amorosidade. Saímos do “eu preciso” para o “eu ofereço”. Esse oferecimento nos dá a oportunidade de reconhecer nossa abundância. Aquilo que mais temos para oferecer.

A inteligência de oferecer gera méritos, e assim conseguimos viver melhor no mundo. Com essa habilidade, vamos criando melhores relações, e isso facilita nosso caminhar. Em vez de demandar das pessoas, estaremos oferecendo nossas capacidades a elas. É uma maneira muito melhor de operarmos.

O autocentramento é quando fixamos nossas preocupações apenas em nós. Isso faz com que olhemos para nós mesmos como um lugar de falta e de carência. Isso limita nossas ações, pois reduz nossa autoestima e autonomia.

Quando me refiro ao oferecimento, estou falando sobre oferecer o que temos, seja o que for. Primeiro temos que entender a necessidade das pessoas. Olhar o outro e entender do que ele precisa. Essa é uma capacidade de priorizar a necessidade do outro e oferecer exatamente o que irá beneficiá-lo.

Sem essa inteligência, caminhar fica mais difícil, pois estamos demandando dos outros as nossas necessidades. Sem perceber, entramos no reino da carência e ficamos esperando que o mundo supra aquilo de que precisamos.

Agora, se entendemos que precisamos desenvolver essa inteligência, conseguimos manifestar também alegria pela felicidade do outro e compaixão pelo sofrimento do outro. Manifestamos então os sentimentos de sabedoria, que nos permitem ter uma vida mais leve e feliz.

Se nos alegramos pela conquista do outro, temos mais possibilidade de manifestarmos a felicidade, e isso nos permite andar no mundo com mais facilidade. Engana-se quem, neste momento de dificuldade, concentra suas atenções só em si. Se geramos benefícios às pessoas, nosso caminho se tona mais fácil e mais alegre.

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