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Tributo a Belchior

Vozes que lembram apenas um rapaz latino-americano

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Autor/Imagem:
Pedro Antunes

Nascido em 26 de outubro de 1946, Antonio Carlos Belchior preferia amar e mudar as coisas a se enveredar pelas teorias, como cantou em Alucinação, música que dá nome ao seu disco mais famoso, de 1976. Viveu, intensamente, o amor e os seus desejos de mudança até o sumiço dele, em 2005.

Ele deixou de ser um rosto presente para ser voz lembrada. Tornou-se mito para uma geração e só voltou a ganhar status de “humano” em 30 de abril do ano passado, quando foi encontrado morto em Santa Cruz do Sul, no Rio Grande do Sul. Sua memória, contudo, ainda encanta – e inspira.

Agora chega ao Bourbon Street, em 17 de abril, uma terça-feira, o show Amar e Mudar as Coisas, que já passou pela Casa TPM, Sesc Jundiaí e Sesc 24 de Maio. Na apresentação, Karina Buhr, Ana Cañas e Taciana Barros são as vozes responsáveis por entregar os versos de Belchior, de todas as suas fases musicais e inquietações.

Cantam o Belchior político, o desolado, o filosófico, o questionador, com arranjos que buscam recuperar o som dos discos de Bel, com o auxílio dos músicos Igor Brasil e Thiago Barromeo. Entre uma canção e outra, a atriz Martha Nowill recitará trechos da biografia do músico cearense lançada meses após sua despedida, chamada Belchior: Apenas um Rapaz latino-americano.

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