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Williams desce do pedestal e admite que é a terceira força na F1

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Passada a primeira fase da temporada 2015 da F1, a Williams consolidou-se como terceira força do grid, descendo um degrau em relação ao ano passado. Em 2014, a equipe de Grove tinha apenas a Mercedes à sua frente, mas graças a um grande poder de investimento aliado a um processo de renovação desde sua gestão até seu quadro de pilotos, a Ferrari reagiu e hoje é a segunda melhor equipe da F1, relegando a Williams ao terceiro posto. Gerida com harmonia por Maurizio Arrivabene, o time de Maranello oferece a Sebastian Vettel e Kimi Räikkönen um carro equilibrado empurrado por um motor confiável e potente.

Diante deste quadro, a escuderia britânica, ainda que tenha em mãos um bom FW37 impulsionado pela unidade de força da Mercedes, parece ter poucas condições de alcançar a Ferrari, mesmo com as atualizações que serão implementadas nos carros de Felipe Massa e Valtteri Bottas para o início da temporada europeia, no GP da Espanha, que será disputado em 10 de maio no circuito de Barcelona. Quem afirma é o diretor de performance, Rob Smedley.

“Depois das primeiras quatro corridas, você já pode ver a escala de forças. Estamos preparando uma série de atualizações para Barcelona, mas alcançar a Ferrari será muito difícil”, reconheceu Smedley durante entrevista concedida em Sakhir logo após o GP do Bahrein. Após quatro corridas na temporada 2015 do Mundial de F1, a Williams ocupa o terceiro lugar e soma 61 pontos, 38 à frente da quinta colocada, a Red Bull, mas já a 46 da Ferrari, a vice-líder do campeonato dos Construtores.

De certa forma, Massa endossou as palavras do amigo Smedley, porém colocando a questão sob o ponto de vista financeiro. No fim de semana em Sakhir, o brasileiro disse, com o conhecimento de quem já esteve do outro lado, que a diferença de orçamento que separa a Ferrari da Williams começa a ficar evidenciada em pista. Claire Williams concorda com o piloto, embora tenha dito que ser a terceira força da F1 “n&atild;o é nenhuma vergonha”.

“Sempre disse que a questão é trabalhar mais duro e inteligente que os outros. Ferrari e McLaren sempre tiveram orçamentos maiores que os nossos, e ainda assim ganhamos 16 títulos deles. Ouvi dizer que a Ferrari está investindo US$ 100 milhões a mais para voltar ao topo da F1, e isso representa todo o nosso orçamento”, declarou a dirigente e filha do lendário Frank Williams.

Smedley prefere analisar a diferença entre a Williams e sua ex-equipe pelo prisma da engenharia. “Nós já tiramos um bom potencial dos nossos carros. Esse trabalho segue em frente, mas não esperamos conseguir aumentar rapidamente o nosso ritmo. Além disso, não podemos esquecer que, por trás de nós, há equipes como a Red Bull, que é uma grande empresa, muito bem equipada e com um orçamento bastante considerável”, salientou.

“Quando eles resolverem seus problemas, certamente estarão numa posição muito melhor do que agora. No geral, todos os nossos principais adversários são muito fortes”, finalizou o engenheiro britânico.

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