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Mensageiros da propina

Yunes e Lima, amigos de Temer, vão parar no banco dos réus

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Luiz Vassallo e Fausto Macedo

A 12.ª Vara Federal de Brasília abriu ação penal contra dois amigos muito próximos do presidente Michel Temer – o empresário José Yunes e o coronel João Batista Lima Filho. Eles são acusados pela Procuradoria da República no Distrito Federal por supostamente intermediar propinas ao MDB.

Yunes e o coronel Lima também são alvo da Operação Skala, investigação sobre o Decreto dos Portos. No dia 29 de março eles foram presos pela Polícia Federal, mas soltos dois dias depois por ordem do ministro Luís Barroso, do Supremo.

Também se tornaram réus nas investigações os ex-deputados Geddel Vieira Lima, Eduardo Cunha, Rodrigo Rocha Loures e Henrique Eduardo Alves. Essa organização criminosa seria responsável por negociar com empresas vantagens indevidas na Petrobras, na Caixa Econômica Federal e na própria Câmara, segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR). Os quatro já estão presos em decorrência de outras investigações – apenas Rocha Loures está em prisão domiciliar.

Inicialmente, os parlamentares foram denunciados pela PGR ao Supremo Tribunal Federal (STF) junto com o presidente Michel Temer. No entanto, no ano passado, a tramitação da denúncia contra Temer foi suspensa por decisão da Câmara dos Deputados. Depois disso, o ministro Edson Fachin decidiu desmembrar o processo, enviando para a primeira instância as investigações contra os acusados sem foro privilegiado na Corte.

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