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Abertura de evento no Borel reúne mais de duas mil pessoas

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Mais de duas mil pessoas se reuniram na manhã deste domingo(29) no Morro do Borel, na Tijuca, para participar da abertura da temporada 2015 do projeto “De braços abertos”. Apoiada pela Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da comunidade da Zona Norte e realizada em parceria com a Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude, a corrida foi divida em duas modalidades: 5 km e 10 km. Além disso, os moradores do Borel também contaram com ações sociais.

 

– Queremos que moradores de outras regiões do estado participem desse projeto. Esta é uma grande oportunidade de integração. Na medida em que as pessoas participam e visitam as comunidades pacificadas, estes territórios passam a ser desmistificados – explicou o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, que assistiu à corrida.

Para o porta-voz da Coordenadoria de Polícia Pacificadora, major Marcelo Corbage, que participou do circuito de 10 km, a competição é bastante representativa.

– Acho que conseguimos mostrar com a corrida um pouco da importância do projeto de pacificação, porque ele se propõe também a integrar a comunidade com as demais áreas da cidade. Sem a pacificação seria muito difícil realizar este evento – afirmou o major.

Os percursos das provas incluíram passagens pelos morros do Borel, da Cruz, do Bananal e da Casa Branca, além de ruas da Tijuca. Iniciado em 2012, o projeto já teve como cenários comunidades como Rocinha, Manguinhos, Maré, Jacarezinho e Vidigal.

Integração com a cidade

Bicampeão na corrida de 10 km, o mineiro Antônio José da Silva, de 25 anos, sempre participa da competição.

– Moro na zona rural de Minas Gerais e treino em montanhas. Por isso, correr em uma comunidade é muito bom. Estou acostumado com subidas e descidas. Para mim, a corrida De Braços Abertos é a melhor do Rio de Janeiro – ressaltou Antônio.

Moradora da Taquara, na Zona Oeste do Rio, Juliana Alves, de 29 anos, participa sempre da corrida com a família.

– Participo de várias corridas e acho que a De Braços Abertos é diferente porque permite quebrar o preconceito que existe com as comunidades – disse Juliana.

Para Flávio do Amaral Vasconcelos, de 35 anos, a corrida é uma forma de integração.

– Eram locais dominados pelo tráfico. Hoje, com as UPPs, nos sentimos mais seguros para conhecer e participar desse tipo de atividade – afirmou Flávio.

Capacitações

Foram realizadas também capacitação profissional e os concursos Grafite seu Esporte e Fotografe essa Ideia, que premiaram as três melhores fotos tiradas durante a etapa.

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