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Mina de ouro

Buriti dá largada para vender o Parque da Cidade

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Guilherme Pera

Empresários que queiram gerir o Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek têm até 23 de janeiro para requerer autorização para desenvolver estudos técnicos do empreendimento. O governo de Brasília lançou nesta sexta (9) edital de chamamento público para manifestação de interesse em firmar parceria na reforma, manutenção, modernização e operação do espaço. O extrato foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal.

Empresários que queiram gerir o Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek têm até 23 de janeiro para requerer autorização para desenvolver estudos técnicos do empreendimento.

O requerimento deve ser entregue à Subsecretaria de Parcerias Público-Privadas, no prédio da Secretaria de Fazenda (Setor Bancário Norte, Quadra 2, Bloco A, Ed. Vale do Rio Doce, Sala 902), das 9 às 17 horas, de segunda a sexta-feira. A partir da autorização, os selecionados terão 90 dias para fazer os levantamentos e apresentá-los ao governo. As análises podem ser usadas como base para elaboração do edital de licitação.

O parque – Com 4,2 milhões de metros quadrados, o Sarah Kubitschek é o segundo maior parque urbano do mundo, superado apenas pelo Phoenix Park, em Dublin, na Irlanda. Recebe, em média, 14 mil pessoas de segunda a sexta-feira e 37 mil nos fins de semana. Em eventos especiais, o público sobe para 80 mil.

O espaço é aberto todos os dias das 5 horas à meia noite. Dispõe de 49 churrasqueiras e 11 campos de futebol (três de grama e oito de areia). Quadras, são 29 — 14 delas poliesportivas, cinco de tênis e uma de frescobol. As outras nove são de vôlei de praia (5), de saibro (2) e de futevôlei (2). Existem ainda seis playgrounds, 16 banheiros e seis parques infantis.

Toda a infraestrutura é explorada hoje por 45 permissionários, entre áreas de diversão (Nicolândia Park), kartódromo, restaurantes, bares, serviço de massoterapia, quiosques e hípica.

Apesar de receber diversas atividades, o parque é deficitário. Em 2015, o governo arrecadou cerca de R$ 350 mil com receitas advindas de permissionários, eventos e publicidade, mas gastou cerca de R$ 5,5 milhões com limpeza, segurança, água e energia.

A ideia é tornar sustentável o uso do parque. “Este foi um ano de alavancar as parcerias. Espero que 2017 seja o de fazer sair do papel, para termos espaços com melhor gestão e menos gastos públicos”, diz o subsecretário de Parcerias Público-Privadas, da Secretaria de Fazenda, Rossini Dias.

Projetos de parceria – Outra novidade é a permissão para dois consórcios desenvolverem estudos no Complexo Esportivo e de Lazer do Guará. Um deles optou por fazer levantamento para o Estádio Otoni Filho, o Ginásio de Esportes e o Clube Vizinhança, enquanto o outro apenas para o Kartódromo Ayrton Senna.

Também em fase de estudos estão os projetos da iluminação pública, o da Transbrasília e o do Shopping Popular de Brasília. No âmbito da Secretaria de Fazenda, o mais avançado é o andamento do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, já com edital de licitação lançado.

Sob domínio da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), estão em curso os projetos de parcerias do Arenaplex, nome dado ao Complexo Esportivo Ayrton Senna, do Mirante Flor do Cerrado e da nova saída norte, todos em fase de estudos.

Fecha a lista da empresa pública o Autódromo Internacional Nelson Piquet, apresentado para empresários na terça-feira (7).

Quase tão avançada quanto a do Centro de Convenções está a concessão da estação do metrô Estrada Parque, feita no âmbito da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF). O projeto está no Tribunal de Contas do Distrito Federal.

Agência Brasília

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