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Carnaval não é risco apenas para aids e folião deve tomar cuidado também com herpes

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No carnaval, o contato físico é inevitável e as campanhas a favor do sexo seguro e cuidados gerais com a saúde viram religião. Diante disto, um alerta dos médicos aos foliões é para os cuidados com o herpes – 90% da população mundial convive com o vírus, segundo dados da SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia). Apesar do alto índice de portadores, apenas 10% das pessoas infectadas não produzem imunidade suficiente para o combate da doença.

A doutora Eliana Bicudo, infectologista do Hospital Santa Luzia, em Brasília, comenta mais sobre a doença e chama a atenção de quem não abre mão de festejar. “Ela não tem cura, é contraída pelo contato, tanto oral quanto sexual. É uma lesão que na boca fica avermelhada, cresce, coça, vira uma bolha pequena que sai um líquido e depois cria uma crosta. Dura de cinco a dez dias. Na genital ocorre da mesma forma e só é transmitida pela relação sexual sem proteção”, explica a especialista.

O herpes genital, inclusive, é o foco da doutora nos esclarecimentos, principalmente por ser uma grave Doença Sexualmente Transmissível (DST). “O genital vem em pacote, pois o paciente nunca contrai somente uma DST, geralmente vem acompanhada com Sífilis, HPV e até HIV. Nos casos dos que têm o sistema imunológico baixo, como os que fazem tratamentos quimioterápicos, se não cuidar e a doença evoluir muito, pode levar à cegueira”, alerta. Uma em cada quatro mulheres está infectada. Nos homens, é menos frequente (um e cada oito).

A infectologista reafirma a preocupação da automedicação e das invenções dos infectados em buscar qualquer tipo de solução para o problema. “Essa doença, só é tratada pelo uso de remédios receitados pelos médicos. Deve ser levada muito a sério”, complementa.

DICAS 

  • Tomar cuidado ao beijar desconhecidos, principalmente os com lesão na boca;
  • Usar camisinha;
  • Curtir as folias com responsabilidade;
  • Se contrair herpes, procurar um médico para verificar outras possíveis DSTs;
  • Não beber do copo, canudo, lata ou garrafa de outros.
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