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Dilma perde as rédeas do poder e se entrega cada vez mais ao comando do PMDB

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A presidente Dilma Rousseff está entregando seu governo ao PMDB, maior partido do Brasil, e com o comando da Câmara dos Deputados e do Senado. Sete ministérios deverão ser ocupados pelos peemedebistas. Isso para tentar garantir a aprovação da CPMF, apoio ao pacote de maldades elaborado para atingir o ajuste fiscal em 2016 e bloquear o movimento pró-impeachment da presidente.

O grande perdedor nesta história será o PT. Na quarta-feira, o ministro da Saúde, o petista Arthur Chioro foi demitido pela presidente Dilma durante uma conversa pelo telefone. Para conter uma reação mais aguda dos petistas, entrou em ação o ex-presidente Lula, chamado à Brasília pela presidente. O PMDB exigiu o poderoso Ministério da Saúde de porteira fechada. Quer ocupar com seus correligionários todos os cargos do 1°, 2° e 3° escalões. Em poder do PMDB deverão ficar mais os poderosos Ministérios da Agricultura, de Minas e Energia e da Infraestrutura.

Na avaliação do Palácio do Planalto e do próprio ex-presidente Lula, somente se entregando de corpo e alma aos peemedebistas, a presidente Dilma vai conseguir conduzir o país a um porto seguro. Sem esse apoio, o seu governo poderia ser inviabilizado até o fim do ano.

Neste final de semana, estará concluída a reforma do ministério. Algumas mudanças já estão sacramentadas. A presidente Dilma foi convencida por Lula e lideranças políticas tirar Aloizio Mercadante da Casa Civil e substituí-lo pelo petista baiano Jaques Wagner, hoje ministro da Defesa.

Mercadante voltará a ser ministro da Educação, enquanto o Ministério da Defesa será ocupado pelo deputado Aldo Rabello, que deixa o ministério da Ciência e Tecnologia. O atual ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, passará para a Secretaria de Governo. Caberá a ele o relacionamento do Palácio do Planalto com o Congresso Nacional e os movimentos sociais.

O ex-presidente Lula vem fazendo forte pressão junto à presidente Dilma para substituir o ministro Joaquim Levy, da Fazenda, pelo economista Henrique Meirelles, que foi presidente do Banco Central.

Se no PT seus líderes entraram em parafuso, no PMDB a situação também está bem complicada. Alguns de seus caciques querem distância do governo. O presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha, anunciou que vai continuar trabalhando para o PMDB deixar imediatamente o barco da presidente Dilma e do PT. Ele acredita que a recriação da CPMF não passará pelo Congresso Nacional. O Brasil precisa é menos gastos do governo e não mais impostos- detonou Eduardo Cunha.

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