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Estado do Planalto de Escórcio vira pesadelo do milhar de Morengueira

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Que pena tenha sido de um autor folclórico e com péssima reputação de seriedade – o ex-senador e ex-deputado federal Francisco Escórcio – o projeto para criação do Estado do Planalto Central, com capital em Taguatinga.

Reuniria as cidades do Distrito Federal além do Plano Piloto e os municípios do Entorno. Devolveria à Capital da República o que foi cogitado originalmente, como uma Washington D.C.

Uma solução de dupla eficácia: preservaria a Brasília-capital imaginada por Oscar Niemeyer e Lúcio Costa e salvaria do caos a região metropolitana informal que se estende por Goiás e Minas.

Para esta Brasília-capital, acho que ela precisa de um prefeito, além de um governador. Prefeito enxerga a péssima situação das calçadas e ciclovias, dos parques públicos e áreas de lazer repletas de lixo. Governador não enxerga essas coisas ao rés-do-chão.

Isto mesmo: precisamos de um prefeito para a área que vai do aeroporto à Esplanada dos Ministérios, incluindo as duas Asas e os dois Lagos. Tudo o mais iria para o novo estado, capital Taguatinga.

Mas, que pena tenha sido Chiquinho Escórcio o autor do projeto apresentado ao Senado quando, suplente, assumiu uma cadeira na Casa.

Desacreditado, desacreditou a criação do novo estado que desafogaria Brasília.

Escórcio, na época, era morador de Taguatinga. Hoje, trabalha com Tadeu Filippelli na vice-presidência da República.

Como no imortal samba de Moreira da Silva, “Acertei no Milhar”:

– “Mas de repente, derrepenguente

Etelvina me acordou está na hora do batente

Foi um sonho, minha gente! Foi um sonho, minha gente..”

SÃO COISAS NOSSAS

Uma agenda provinciana como vem sendo a desenvolvida pelo governador Rodrigo Rollemberg já não mais cabe na figura do detentor da complexa tarefa de governar um conturbado Distrito Federal.

Dou um exemplo: antes da reunião dos governadores com a presidente Dilma Rousseff, houve encontros preparatórios entre eles aqui em Brasília, para acertar os ponteiros das pautas regionais.

Por que então o governador Rodrigo não tratou de oferecer a seus colegas um pouso para coordenar a agenda que iria à presidente? Timidez? Não sei.

Lembro-me que José Aparecido fez isso certa vez na Granja de Águas Claras, onde reuniu todos os governadores para extrair um documento que seria levado ao presidente, na época, José Sarney.

Federaliza a agenda, governador! Sem descuidar do quintal, é claro.

GOIÂNIA, ESCALA BRASÍLIA

Não faltam investidores internacionais querendo vir para cá, mas sempre ocorre que por aqui passam e acabam indo para Goiás.

Lá, um bem urdido plano de atração de investimentos do governo estadual torna a conversa mais atrativa. E pragmática.

Como não há mais almoço de graça, também não existe viagem de graça para Brasília.

Por falta de um plano consistente para reter esses investidores, Brasília, quem diria, tornou-se escala para Goiânia.

QUATRO NOTAS

*Por que Jango Goulart não tem direito a seu memorial? Quem não lhe dá esse direito o estará depondo duas vezes.

*Miguel Lucena deixou o Palácio do Buriti e voltou à sua carreira. É um perigo para os inimigos, pois voltou a ser o Miguelzim da Princesa, um furibundo cordelista e repentista…..

*Quantas vezes Marcelo Dourado prometerá começar a abrir o buraco do metrô do começo da Asa Norte e adiar? A última ação foi incluir no pacote de obras…

*Um celerado de nome Julio Miragaya (Sebrae/DF) prevê mais de um milhão de desempregados no país até dezembro. Ele traiu o PT e aderiu a Rodrigo na eleição…

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