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Micos nas árvores e o canto do sabiá deixam natureza harmônica

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“Canta, canta, minha gente, deixa a tristeza pra lá…”. Creio que é mais ou menos isso que diz o samba.

Lá em casa, no Sítio Harmonia – Parceria com a Natureza, eu diria algo parecido: Canta, canta sabiá, vem já “praqui” acalentar, já que em minha janela, teu ninho fizeste, sem me consultar.

E está lá, o novo ninho, com um filhote, na janelinha do banheiro voltada para o leste, onde o Sol insiste em aparecer, incansavelmente, ao menos nos últimos 22 anos, tempo em que moro lá.

Pois que, Nobre Sabiá, fiques, continues e apoderas-te deste espaço. É todo teu e de todas as aves gentis, canoras ou não, a que permitas da tua casa aproximar.

As araras canindé, aquelas com cores azuis e amarelas, antes, sequer, apareciam; os papagaios, então, tem nem que se falar!!!

Ah, e os tucanos, aqueles de bicos longos, também. Vez por outra estão pousados, nos altos das árvores, a nos visitar. Antes não, sequer apareciam pra comer um coquinho do mato que fosse.

E os miquinhos, vez por outra são denunciados com uma voz estridente e repetitiva: bem-te-vi; bem-te-vi; bem-te-vi!!!

E esses camaradas, pouco “se lixando” para as aves que os denunciam, saltitam de galho em galho, sempre à procura de um inseto, fruto, folha, ou até mesmo seiva já endurecida, de árvores que os alimenta.

Tem gente, até, que leva frutas, inclusive morangos, e os deposita no chão, na estrada de terra, a se deliciar com esses seres tão mimosos, quando encostam para os frutos devorar. Rapidinho!!!

Ah, lá no Sítio, onde canta o sabiá, cantam os canários e os bem-te-vis; fazem suas casas o joão-de-barro; cantam, enfim, os pássaros pretos e, mesmo, quem diria, bem baixinho, quase imperceptível, o alma-de-gato, com suas cores que mais parece um tijolo a voar.

Porém, do jeito que a civilização do concreto avança; os grileiros e loteadores; o avanço desenfreado do agronegócio; sei não. Sei não se a Natureza por muito tempo vai aguentar as investidas tresloucadas que já mostram as brutais mudanças climáticas.

É assim, no Sítio Harmonia, onde se dorme e se acorda ao som de Natureza; na cidade, uma pequena diferença: dorme-se e acorda-se com barulhoooooo, de cidade!!!

Enquanto a civilização não chegar ao Sítio, que assim seja; permaneça a Natureza! Amém!!!

Hamed Aawar

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