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Execução em massa

Washington acusa Damasco de cremar presos na guerra

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O governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusou nesta segunda-feira o governo da Síria de operar um crematório para encobrir o que funcionários americanos chamaram de “assassinatos em massa” na famosa prisão Saydnaya, nas proximidades de Damasco. O principal diplomata do Departamento de Estado para o Oriente Médio, Stuart Jones, disse que os EUA estimam que o governo sírio tem enforcado até 50 detentos por dia no local, queimando os corpos de alguns deles depois.

Os EUA divulgaram fotos feitas por satélite que revelariam a existência de um crematório perto da prisão principal. Jones culpou os aliados da Síria, Rússia e Irã, por apoiarem o regime apesar dos abusos.

O anúncio feito na segunda-feira ocorre após conversas na semana passada entre Trump, o secretário de Estado americano, Rex Tillerson, e o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov. O governo Trump pede que Moscou use sua influência para acabar com os ataques contra civis do regime do presidente Bashar al-Assad e responsabilizar a Síria por atrocidades em massa.

A Anistia Internacional afirmou em relatório divulgado anteriormente que até 13 mil pessoas haviam sido enforcadas na prisão Saydnaya entre 2011 e 2015. A entidade descreveu o fato como uma campanha secreta contra opositores do governo.

Segundo a Organização das Nações Unidas, mais de 400 mil pessoas foram mortas no conflito de mais de seis anos na Síria.

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