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Acabou a aliança PT-PMDB. Agnelo quer Rollemberg; e Filippelli, Frejat

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Embora ainda unidos à espera de um milagre, os atuais ocupantes do Palácio do Buriti começam a sinalizar um estado de conformismo com a derrota nas urnas nas eleições do dia 5 de outubro. E avaliam com assessores diretos quem apoiar no segundo turno.

O governador Agnelo Queiroz (PT) despachou emissários em direção a Rodrigo Rollemberg (PSDB). Já o vice Tadeu Filippelli (PMDB) não precisa de interlocutores junto a Jofran Frejat (PR). Ele mesmo tomará a iniciativa de procurar o velho correligionário de um passado recente.

A certeza do desenlace matrimonial entre PT e PMDB foi confidenciada a Notibras por importantes assessores palacianos. Os anéis serão devolvidos logo após o primeiro turno. Mas o rompimento não será motivado por mais uma crise das muitas que marcaram a fragilizada relação Agnelo-Filippelli. A união vai acabar fruto dos pífios resultados da coligação nas pesquisas.

Até os mais otimistas petistas não vislumbram uma mudança no quadro sucessório, que a cada nova pesquisa ganha as cores do PSB e do PR. Sem fôlego e sem fogo, a agora estrela vermelha solitária tende a desaparecer em meio a uma turbulência jamais vista em Brasília.

Cabisbaixos, sem ter mais o que fazer, as cúpulas do PT e PMDB sentiram o último golpe representado pela pesquisa do Ibope da quarta-feira 24, onde Agnelo Queiroz aparece dois pontos percentuais atrás de Jofran Frejat, segundo colocado na corrida eleitoral. Jogada às cordas, a aliança está prestes a sucumbir nocauteada.

Pior do que os 19% conferidos pelo eleitor ao atual governador, é o aumento da rejeição apontado pelo Ibope. Agnelo Queiroz afunda na lama que tomou conta da capital da República.  Exatos 44% dos brasilienses rejeitam a administração do PT. Um quadro impossível de ser revertido em tão curto espaço de tempo.

Resta saber como os vencedores reagirão ao ouvir baterem na porta. Sabe-se que Rodrigo Rollemberg não é de guardar mágoas. Como também é sabido que voto de derrotado não soma. Quanto a Frejat, hoje atrás de Rollemberg, qualquer ajuda será bem-vinda. Mas daí a compor um governo compartilhado, vai muita diferença.

Elton Santos

Colaborou José Seabra

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