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Acautelai-vos nas ruas, brasileiros. Vitória de Pirro teve custo bem elevado

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Depois da exortação do ex-chanceler Celso Amorim para os intelectuais tomarem as ruas, editada por Notibras no último dia 9, vem agora o jornalista Mauro Santayana, do alto de seus 83 anos, com a saúde muito abalada mas uma lucidez e um descortino próprios dos grandes patriotas, a apelar para a união dos “democratas e dos nacionalistas onde os houver”, com o fim de “evitar e se contrapor, de forma inteligente, coordenada, ao fortalecimento descontrolado, já quase inevitável, das forças antidemocráticas e anti-nacionais”.

Santayana, uma das maiores penas do jornalismo brasileiro, tendo sido correspondente em Praga, Bonn, Madri, Roma e Buenos Aires e dirigente de nossas melhores redações, entregou-se ultimamente a abrir os olhos para os riscos de estraçalhamento hoje vividos pelo Brasil.

“O governo e a oposição – ao menos a mais equilibrada -“, conclama,  “precisam parar de cevar as aves de rapina, que, dentro, e fora do país, anseiam e já anteveem nossa destruição, e o controle definitivo de nossa população e de nossas riquezas”, diz Santayana em texto publicado pelo também jornalista Leite Filho em seu cafenapolitica.com.br .

Santayana entende que “a desestruturação da Petrobras, do BNDES, das grandes empresas de infraestrutura, de outros bancos públicos”, como vem sendo articulada por um setor protagônico da oposição, “criará um efeito cascata que prejudicará toda a nação, legando-lhe uma vitória de Pirro, caso venha a chegar ao poder em 2018″.

O jornalista também sustenta que “a oposição não compreende, que ao incentivar ou se omitir, oficialmente, com relação a ataques à Democracia e aos apelos ao golpismo por parte de alguns segmentos da população, está dando um tiro pela culatra, que só favorecerá uma terceira força, com relação à qual comete terrível engano, se acredita que tem a menor possibilidade de vir a controlar”.

Em seu texto, Mauro Santayana, que ainda fala da campanha “do ódio, da violência, do preconceito, da criminalização da política, da infiltração e do aparelhamento do estado, do divisionismo, da disseminação terrorista da calúnia, do boato e da desinformação”.

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