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Aécio promete construir um novo Brasil como JK construiu Brasília

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O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, quer construir um novo Brasil como JK construiu Brasília, em cima de alicerces e alianças fortes. Para isso, o senador mineiro pediu empenho de aliados em evento público em Brasília para o segundo turno. A campanha tucana decidiu escolher, para sediar o evento, o Memorial JK, que guarda os restos mortais do ex-presidente Juscelino Kubitscheck, mineiro que governou o Brasil entre 1956 e 1961.

“Estamos apenas no meio da travessia. É preciso, sim, que avancemos ainda mais para chegar ao outro lado da margem da decência, do progresso, da margem da diminuição das deficiências regionais”, disse Aécio, prometendo dedicar-se ao Nordeste, Estado onde o PT alcança maior votação. “Ao Nordeste vou dedicar parcela extremamente importante da minha proposta. É minha absoluta confiança de pedir empenho de cada companheiro”, disse.

Após visitar os restos mortais de JK, Aécio recebeu apoio da neta do ex-presidente, Maristela Kubitscheck, de tucanos, dissidentes de partidos governistas – como o governador eleito no Mato Grosso, Pedro Taques (PDT), e o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) –, além de candidatos derrotados, como Eduardo Jorge (PV) e Pastor Everaldo (PSC).

“Não posso deixar, aqui na casa de JK, de me lembrar de Tancredo (Neves, avô do candidato) e do que ele conseguiu, em torno de um objetivo comum: reconciliar a democracia e as liberdades”, discursou Aécio.

“Estou pronto de fazer uma campanha política à altura dos desafios do Brasil, falando a verdade, não me acovardando com ataques menores que em todas as campanhas os adversários lançam, mas eu responderei a cada ataque com uma proposta”, disse, depois de ouvir apoios do senador eleito José Serra e do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, entre outros.

Em entrevista coletiva, Aécio disse ainda que não trata os adversários como inimigos a serem batidos. “Estou numa campanha política, não estou numa guerra. Convido a candidata oficial, a presidente da República, a fazer uma campanha de alto nível, onde ela possa dizer o que pensa do Brasil, como fazer o Brasil voltar a crescer e controlar a inflação”.

Sobre a derrota em Minas Gerais, seu Estado, o senador demonstrou otimismo para reverter o quadro negativo. “Minha estratégia é vencer no Brasil e acredito também que venceremos em Minas Gerais. Serei o presidente dos mais pobres, por mais que o marketing oficial mantenha essa lógica perversa, querendo dividir o Brasil entre nós e eles”, disse.

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