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Afogado em chuva de acusações, Gim Argello mantém candidatura

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Mesmo com uma série de acusações e investigações relativas à sua atuação parlamentar, o senador do DF, GIM Argello, realizou uma grande festa no mês de maio, no Salão de Esplendor, Setor de Mansões Park Way, com aproximadamente cinco mil pessoas para lançar sua candidatura à eleição.
Com o salão completamente lotado, os correligionários do senador petebista aplaudiam e ovacionavam seu nome. Rodeado de aliados políticos, GIM tentou evidenciar seus projetos emplacados no Senado Federal e sua proximidade com a presidente Dilma Rousseff.
Apesar do número expressivo no encontro, pouco expressiva é a popularidade de GIM. Sem receber um único voto, GIM assumiu a cadeira de senado, em 2006, como suplente do então dono da cadeira, o ex-governado do DF, Joaquim Roriz, – que foi cassado por falta de decoro parlamentar.
Com um índice altíssimo de rejeição, GIM vem tentando convencer a população e atira forte em segmentos sociais como os dos deficientes físicos, viúvas e taxistas. Mas no que se refere à população geral do DF, o senador está longe de ser preferência.
Eleito deputado Distrital por duas vezes, GIM começou sua vida política com números desanimadores nas urnas. Em 1994 foi candidato sem galgar êxito. Nas eleições seguintes, 1998 e em seguida em 2012, através de alianças entre legendas, conseguiu entrar no legislativo local, com 10.345 e 17.868 votos, respectivamente.
Para permanecer no Senado, GIM terá que obter enorme soma de votos, mais de 500 mil. Se depender de seus concorrentes, Alberto Fraga, presidente do DEM-DF; Antonio Reguffe, deputado Federal pedetista pelo DF e o petista Geraldo Magela, deputado Federal do DF e ex-secretário de Habitação; todos aspirantes à única vaga disponível nestas eleições para o Senado, GIM só vai levar o votos dos inocentes.
Segundo reportagens e relatórios levantados sobre a vida pregressa do senador, GIM tem pela frente um enorme rol de denúncias que põem em questão as suas atuações políticas.
GIM é investigado por peculato, desvio de dinheiro público em benefício próprio ou de outros, e desrespeito à lei de licitações. Como relator do orçamento no Senado para 2011, o senador petebista é acusado de destinar verbas para institutos fantasmas, que contratavam outras empresas e repassavam ao Governo Federal um valor acima do que fora executado. A diferença ia para o bolso dos institutos. Segundo reportagens, GIM em 25 anos de atuação nos bastidores políticos acumulou fortuna superior a R$ 1 bilhão, fato que foi comemorado pelo próprio GIM e divulgado por toda a mídia.
Gazeta de Taguatinga
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