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Agnelo aborta reeleição; se insistir, apanha como cachorro morto

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Há 15 dias, Notibras anunciou o propósito de Agnelo Queiroz desistir de tentar a reeleição. O que levou o governador a tomar essa decisão, devidamente comunicada ao comando nacional do PT, é a imagem de fracasso da administração dele. Os resultados são pífios. E áreas como Saúde, Segurança, Educação e Transportes viraram motivo de chacota do povo.

Um exemplo da repugnância popular circula nas redes sociais como um viral de sucesso. Os aplausos irônicos e comentários de que Agnelo acabou com Brasília traduzem o sentimento da sociedade. O quadro fica mais bem ilustrado com a análise de pesquisa do Instituto Parlamento,  onde em uma das simulações o governador tem apenas 5,9% das intenções de voto.

Mas, embora tenha desistido de disputar a própria cadeira nas eleições de outubro, Agnelo tem sido orientado por assessores próximos a rever sua posição e colocar seu nome à avaliação do eleitor. Há quem veja nessa decisão um desespero do grupo que pretende manter o poder a todo custo. O principal incentivador é Abdon Henrique, presidente da Terracap, que procura empresários da indústria da construção para fazer caixa.

O risco, porém, é grande. Como advertiu o jornalista Odir Ribeiro, em sua Rádio Corredor, se tentar a reeleição, Agnelo levará uma surra de todos os adversários. Ele faria o papel de cachorro morto, que todo mundo chuta na certeza de que não haverá nenhum tipo de reação.

Respeitados os números do Instituto Parlamento, divulgados em primeira mão por Odir Ribeiro, Agnelo não chegará sequer ao segundo turno. O primeiro cenário apresentado pela pesquisa é devastador: Joaquim Roriz (17%); José Antônio Reguffe (8,8%); José Roberto Arruda (6,8%) e o governador com insignificantes 5,9%.

Na mesma pesquisa, em outro cenário, Agnelo sobe 1,4 ponto percentual, mas cai de quarto para quinto colocado. Veja os percentuais de intenção de votos: Joaquim Roriz (30,9%); Reguffe (19,1%); Arruda (11,5%); Eliana Pedrosa (8,4%); Agnelo Queiroz (7,3) e Rodrigo Rollemberg (6,6%).

Não bastassem esses percentuais, os 2 mil 200 entrevistados pelo Instituto Parlamento responderam em quem não votariam de jeito nenhum para governador. É a única vez em que Agnelo sai vitorioso, com uma taxa de rejeição que passa dos 70%. Em seguida aparece Arruda (21%); Roriz (18,1%); Eliana Pedrosa (2,9%) e Antônio Reguffe, com 1,8%.

Karla Maranhão, Editora Assistente

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