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Agnelo deixa para o sucessor herança maldita na saúde pública

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Prestes a ser catapultado do Palácio do Buriti na silenciosa guerra das urnas, o governador Agnelo Queiroz (PT) está deixando para seu sucessor uma herança maldita: o caos na saúde pública.

A situação se agrava a cada dia. E o governador-médico que se dizia capaz de corrigir distorções no setor, vai embora sem nada ter feito para se redimir das promessas não cumpridas.

Não bastasse a falta de leitos, UTI’s, médicos, auxiliares e medicamentos, o brasiliense assiste outra triste realidade: a capital da República convive com a menor cobertura do país do programa Saúde na Família.

O índice desse programa no Distrito Federal é de 20,06%, contra uma média brasileira de 56,38%. O percentual de Brasília, atribuído pelo Conselho Federal de Medicina, é o pior entre todas as unidades da Federação.

Mas o quadro catastrófico não para por aí. O Distrito Federal também tem o pior índice de leitos do Sistema Único de Saúde para cada 800 habitantes — 0,7. Brasília, nesse quesito, perde até para o Amapá (1,20), Amazonas (1,21) e Sergipe (1,22).

A situação de penúria é consequência dos baixos investimentos feitos na área de saúde pública por Agnelo Queiroz. O gasto per capita é de 2 reais 90 centavos, indica o Conselho Federal de Medicina. A média brasileira é de 3 reais e cinco centavos.

Andréa Bastos

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