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Agnelo, o governador-déspota, está politicamente morto

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A imagem do fracasso. É assim que Agnelo Queiroz (PT) está sendo visto, no momento em que as urnas sepultam definitivamente o sonho de o governador do Distrito Federal passar mais quatro anos no Palácio do Buriti.

Agnelo foi petulante durante todo o mandato. Pretendeu ser rei na terra em que ninguém é cego. Foi alvo de denúncias logo no primeiro ano do mandato. E naufragou na torrente da cachoeira que desceu de Goiás em sua direção.

O governador cercou-se de gente do mal – embora algumas poucas cabeças possam ser vistas como do bem. Fez negócios e negociatas. E aliou-se a profissionais de publicidade que nada entendem de marketing político.

Agnelo Queiroz foi um artífice na produção de intrigas. Fez-se de Candinha, difundindo fofocas ao pé do ouvido dos que o cercavam. Traiu, como nos velhos tempos de deputado distrital, deputado federal, ministro do Esporte e diretor da Anvisa.

Ao longo do mandato no Palácio do Buriti, não foram poucas as vezes em que foi chamado de déspota. Um governador que se pretendeu tirano, teve a cabeça colocada pelo povo na guilhotina eleitoral.

– Ladrões, ladrões, roubaram as minhas máscaras’, Agnelo poderia ter dito, citando Gibran. Ocorre que as máscaras roubadas foram parar no gabinete do Palácio do Buriti e em Águas Claras.

Deprimido. Humilhado. Alquebrado. Este é o Agnelo Queiroz que sai das urnas. O governador que prometeu um novo caminho, mas que preferiu traçar uma trilha vulgar.

Agnelo, o breve. Agnelo, que foi governador, sem governar.

Agora Agnelo Queiroz vai voltar a ser médico, a dar plantão. Se acontecer de ele falhar, de transmitir a doença do fracasso a pacientes, será cobrado.

Notibras, que tirou a máscara de Agnelo Queiroz, vai estar a postos. E não medirá esforços para que, no futuro, aventureiros como o governador que está sendo despejado, não voltem ao poder.

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