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Astronauta que pisou na Lua vai coordenar trabalhos para a colonização de Marte

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Tripulante da primeira missão a pousar na Lua e segundo homem a pisar na superfície do satélite natural da Terra, o astronauta americano Buzz Aldrin idealiza um projeto de colonização de Marte nos próximos 25 anos. Aos 85 anos, Aldrin trabalhará como consultor para o projeto, que será elaborado em parceria com o Instituto de Tecnologia da Flórida.

Aldrin imagina um sistema de colonização que usará as luas de Marte, Phobos e Deimos como pontos preliminares de chegada. O planeta fica localizado a cerca de 225 milhões de quilômetros da Terra, e cientistas da Nasa calculam que astronautas precisem viajar nove meses para chegar lá.

Os projetos até agora apresentados por diversas fontes falam em viagens apenas de “ida” para astronautas, mas Aldrin idealiza períodos de dez anos para os astronautas participarem da missão de colonização e propõe um modelo de transporte “circular” para fazer viagens entre a Terra e Marte.

A ideia é apresentar os planos para a agência espacial americana e convencer o órgão a adotá-los como parte dos esforços de “conquista” do chamado Planeta Vermelho.

“Temos que pensar no futuro. Chegou o momento de sermos uma espécie de dois planetas”, afirma o astronauta, que esteve em Londres divulgando seu livro sobre o Planeta Vermelho, Welcome to Mars.

A Nasa já está desenvolvendo um modelo de espaçonave para tentar chegar a Marte na década de 2030. Nos planos de Aldrin, a colonização teria início em 2019. Não por coincidência, a data marcará o 50º aniversário da missão Apollo 11, que chegou à Lua em 20 de julho de 1969.

“Comecei a pensar em Marte em 1985 e pensei nesse modelo de órbita constante entre Terra e Marte. Os dois planetas se alinham a cada 26 meses”, disse à BBC.

Se nos anos 60 o astronauta participou de uma corrida tecnológica e científica entre Estados Unidos e a antiga União Soviética, hoje Aldrin defende a cooperação internacional como chave para o sucesso de um projeto de colonização de Marte, com diversos países contribuindo para a missão.

“É essencial que tenhamos cooperação, mesmo que tenhamos dificuldades com parceiros como a China”, disse Aldrin.

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