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Banco Central sinaliza manter os juros em alta e todo mundo aperta o cinto

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Ana Luísa Westphalen

O mercado calibra as apostas para a reunião do Copom da semana que vem e, diante da leitura de que o Banco Central deve retomar o ciclo de aperto monetário, os juros futuros de curto prazo abriram a sessão desta segunda-feira, 11, em alta. Essa percepção tem como base a carta aberta do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, ao ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, para justificar a alta de 10,67% do IPCA em 2015.

No documento, divulgado na noite de sexta-feira, 8, Tombini dividiu a culpa pelo estouro do teto da meta de inflação, de 6,5%, com o governo ao argumentar que a mudança na trajetória da política fiscal afetou as projeções para a inflação e para os preços dos ativos, gerando impactos na avaliação sobre a economia e sobre a confiança dos agentes.

Mas Tombini também reiterou que adotará as medidas necessárias para assegurar o cumprimento do regime de metas. “É importante ressaltar que, independentemente do contorno das demais políticas, o Banco Central adotará as medidas necessárias de forma a assegurar o cumprimento dos objetivos do regime de metas, ou seja, circunscrever a inflação aos limites estabelecidos pelo CMN, em 2016, e fazer convergir a inflação para a meta de 4,5%, em 2017”, concluiu.

A Fazenda, por sua vez, reforçou em nota que o controle da inflação é uma prioridade do governo e que “contribuirá no combate à inflação mediante a adoção de ações para o reequilíbrio fiscal e para o aumento da produtividade da economia”.

Às 9h36, o DI para janeiro de 2017 tinha taxa de 15,620%, ante 15,530% no ajuste de sexta-feira. Já o DI para janeiro de 2021 indicava 16,28%, de 16,34%.

estadao

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