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Bebês africanos vivem em creches fedorentas em Israel

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Dentro do que pode ser um abrigo antibombas transformado em apartamentos em Tel Aviv, o centro financeiro de Israel, há um espaço escuro, úmido e malcheiroso. Aqui, música é ouvida a todo o volume para abafar o choro de um grupo que, algumas vezes, chega a 100 crianças, a cargo de apenas duas babás.

É neste local que imigrantes africanas oferecem serviços de creche a preços módicos para milhares de outros africanos que se refugiaram em Israel.

Estes “armazéns de bebês” – também chamados de “estacionamentos de crianças” – têm sido denunciados pela imprensa local e por organizações de direitos humanos, por conta da superlotação e pelas condições precárias de operação.

Há dezenas de estabelecimentos do gênero em Tel Aviv. No início do ano, cinco bebês morreram em creches improvisadas em apenas um mês e meio.

A organização beneficente Unitaf, que patrocina projetos para o cuidado de menores sem cidadania israelense em Tel Aviv, criou creches e centros para crianças em idade pré-escolar, mas diz que ainda é preciso muito mais para atender à demanda dos refugiados.

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