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Bloco de Pinheiros vira pancadão para os foliões diferentes

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O pancadão tomou conta de um dos blocos de Carnaval que animaram São Paulo na noite deste domingo (2). Menos de uma hora depois de passar pela rua Teodoro Sampaio com marchinhas e clássicos carnavalescos como Trem das Onze, a folia do Jegue Elétrico, em Pinheiros (zona oeste da capital paulista), perdeu espaço para as batidas de funk despejadas na rua Lisboa por carros dos próprios foliões.

O local virou um baile a céu aberto no qual adultos e até crianças rebolaram até o chão em várias oportunidades. Entre os foliões, homens sem camisa e mulheres dançaram o ritmo que se popularizou nos bailes da periferia carioca e ganhou as grandes cidades.

“É a primeira vez que pulo Carnaval de rua em São Paulo. Confesso que não gostei do funk, porque acho que descaracteriza a festa. Fui ano passado para São Luís do Paraitinga (SP), por exemplo, e lá, no coração da folia, no centro, era simplesmente proibido tocar outra coisa que não marchinha”, reclamou a analista de  marketing Marina de Moraes, 22 anos, da Bela Vista (centro da capital).

Amiga de Marina, a universitária Fernanda Trindade, 20 anos, também reclamou do pancadão improvisado. “É o tipo de ritmo que descaracteriza e faz o Carnaval perder o sentido. E criança dançando de forma tão vulgar é um absurdo”, definiu.

Já o administrador de empresas Olavo Batista, 29 anos, admitiu: não ouve funk no dia a dia e tampouco o tem entre seus ritmos preferidos, mas, no Carnaval, até o aceita. “Carnaval é festa, não existe um tipo de música certo ou errado”, disse.

De São Carlos, no interior paulista, as amigas Jéssica Galvão, 22 anos, Ana Lúcia Almeida, 25 anos, não apenas gostaram do pancadão em Pinheiros como arriscaram uns passos.

“Na balada tenho até um pouco de vergonha, mas, na rua, me sinto mais livre para dançar o funk”, explicou Ana. “Carnaval é um pouco de tudo”, completou Jéssica.

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