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Brasileiros lutam na Ucrânia ao lado dos rebeldes pró-Rússia

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O brasileiro Rafael Lusvargui, 30, está na região da Ucrânia desde novembro de 2014, quando se alistou como voluntário de milícias separatistas pró-russas que lutam contra o governo central de Kiev. Apesar do acordo de trégua assinado no mês de fevereiro, os conflitos continuaram, com denúncias de violações do cessar-fogo vindas de ambas as partes, informa a agência Opera Mundi..

Em meio aos confrontos, Rafael foi ferido quando estava com outros dez militantes em uma missão de observação na noite do último domingo (26/04). Antes disso, na segunda quinzena do mês de março, Rafael Lusvargui falara com exclusividade a Opera Mundi — e já adiantava: “Esta paz não vai durar”.

De acordo com Rodolfo “Magayver”, outro brasileiro que está na zona de conflitos da Ucrânia, Rafael passa bem e “não vê a hora de voltar ao combate”, conforme publicou em sua página no Facebook. O ferido brasileiro foi atingido por estilhaços de explosões e teve algumas perfurações em seu corpo, mas está consciente, segundo o companheiro.

Rafael Lusvargui é ex-policial militar e ficou conhecido no Brasil após ter permanecido detido por 45 dias, acusado de “atos violentos” em protestos anti-Copa do Mundo em São Paulo, no mês de junho de 2014. Depois de solto, resolveu se engajar na causa dos pró-russos. Hoje, é tenente do Exército Separatista do Leste da Ucrânia e combatente do conflito que se estende por um ano e já deixou mais de 6,1 mil pessoas mortas, segundo dados recentes da ONU (Organização das Nações Unidas).

O jovem brasileiro não esconde a admiração pela Rússia. “O Ocidente tem inveja da Rússia. Nunca serão capazes de ter uma cultura tão grandiosa e de entender a alma do país”. E as críticas não param por aí: “No Ocidente, as palavras de ordem são ‘dinheiro’ e ‘mentiras’. Eles só querem saber de acumular bens e cifras, sem se importar com o valor humano. As terras russas são férteis e ricas”.

A admiração pela Rússia é refletida também na imagem que faz do presidente Vladimir Putin. “Ele é um grande homem, muito inteligente e preparado. É claro que dói não o ter nos dando apoio e nem assumindo uma posição mais agressiva, mas quem sou eu? Que preparo eu tenho para criticar um homem como ele?”, indaga.

 

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