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Cenário político faz do Brasil um Vesúvio pronto para entrar em erupção

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O Brasil transformou-se num vulcão em erupção, espalhando cinzas e lavas para todos os lados. Na recente história do Brasil não se viu um cenário nacional tão grave como os dias de hoje.

A situação piorou com a prisão de José Dirceu, na segunda-feira, que é o principal ícone do PT, depois de Lula, claro. A prisão veio acompanhada de sinais de que as investigações sobre as roubalheiras na Petrobras estão se aproximando da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Lula.

José Dirceu foi apontado pelo juiz federal Sérgio Moro como um dos maiores articuladores de todas as maracutaias ocorridas na maior estatal do país. Ele repetiu na Petrobras o mesmo esquema de ilicitudes que usou no mensalão, em cujo processo foi condenado à prisão.

O quadro poderá ganhar proporções maiores ainda no domingo (16). Nesse dia, está prevista a realização de concentrações populares por todo o Brasil, para defender o impeachment imediato da presidente Dilma. Dependendo das proporções e repercussão desse movimento de rua, o Brasil poderá ter novos rumos a partir daí.

Para complicar mais ainda o cenário, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-SP) decidiu cumprir a promessa da semana anterior de tratar como adversários a presidente Dilma Rousseff e o PT.

Já na segunda-feira, deixou os petistas fora dos comandos e relatorias das quatro CPIS que serão instaladas: BNDES, Fundos de Pensão, Crimes Cibernéticos e Maus-Tratos de Animais. Esses colegiados serão coordenados e relatados por deputados do PMDB e partidos da oposição.

Eduardo Cunha avisou que, depois do julgamento das contas da presidente Dilma pelo Tribunal de Contas da União, dará andamento a todos os pedidos de impeachment da presidente.

No embalo da sua “decisão pessoal” de oposição ao governo, ele pretende colocar em votação todas as prestações de contas pendentes dos ex-presidentes Itamar Franco, FHC e Lula. Isso para deixar livre a pauta da Câmara, a fim de examinar as contas de Dilma, hoje examinadas pelo TCU.

Colocou também na agenda de votações o projeto que remunera o FGTS, a partir de 1º janeiro de 2016, com as mesmas taxas da caderneta de poupança. Esse projeto, se transformado em lei, provocará um grande rombo nas contas públicas. Isso é, exatamente, o que o governo não quer.

O ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, que se destacou como relator, no processo do mensalão, assim definiu o momento do Brasil: “O país vive hoje a primavera da esperança”.

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