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Chatô não chegou às telas e sobrou multa de 66 milhões

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Em produção desde 1995, o filme “Chatô – O Rei do Brasil”, baseado na vida do magnata brasileiro das comunicações Assis Chateaubriand, recebeu acusações de mau uso de dinheiro público captado para o longa. Agora, o cerco se fecha. E o diretor Guilherme Fontes, que prometeu no início do ano lançar a película ainda em 2014, se vê às voltas com uma ação pública que passa dos 66 milhões de reais.

O problema é maior do que se possa imaginar. E se agrava com a decisão do Tribunal de Contas da União, que negou recurso a Guilherme Fontes no julgamento de prestação de contas referente à produção do filme. Fontes deverá devolver à Ancine R$ 66.267.732,48. O valor é corrigido por juros. Originalmente, o ator e diretor captou cerca de R$ 8,6 milhões.

Além disso, ele terá de pagar duas multas no valor de R$ 2,5 milhões cada. Uma como pessoa física, e outra destinada a sua produtora, a Guilherme Fontes Filmes Ltda., o que totaliza um débito de mais de R$ 71 milhões. As informações são da assessoria de imprensa do tribunal. O TCU informa ainda, que não cabe recurso à decisão do relator do processo, o ministro Aroldo Cedraz.

Caso o ator não pague o que deve, parte do processo será enviada à AGU (Advocacia Geral da União) e a outra parte à Ancine. Os dois órgãos, então, ficarão responsáveis de encaminhar o material à Justiça para efetuar a cobrança judicial.

Para pagar esse montante, o filme “Chatô” teria de arrecadar pelo menos 70% da bilheteria de “Tropa de Elite 2”, que mantém o recorde de arrecadação do cinema nacional: R$ 104 milhões; ou 41% a mais que o segundo colocado neste ranking, a comédia “Se Eu Fosse Você 2”, que arrecadou R$ 50,5 milhões.

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