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Cientistas britânicos querem reconstruir genoma de Ricardo III

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Cientistas britânicos anunciaram a intenção de reconstruir a sequência completa do genoma do rei Ricardo III, cujos restos foram encontrados enterrados debaixo de um estacionamento em 2012.

A geneticista Turi King, da Universidade de Leicester, Inglaterra, dirigirá o projeto, que tem um orçamento de 100.000 libras (cerca de 4 milhões de reais), com o objetivo de reproduzir a primeira sequência de genoma a partir do DNA de uma personalidade histórica.

“É extremamente raro que arqueólogos se envolvam na exumação de alguém de renome, e ainda mais no caso de um rei da Inglaterra (…) Reconstruir o genoma de Ricardo III é um projeto muito importante, que nos ensinará não apenas muitas coisas sobre ele, como também ajudará nas discussões sobre a maneira que o DNA nos informa sobre nossa identidade, nosso passado e futuro”, afirmou King. A equipe envolvida no projeto poderá ainda descobrir se o rei corria o risco de desenvolver diabetes ou Alzheimer. Especialistas já sabiam que Ricardo III estava infectado por lombriga, um parasita muito comum na Grã-Bretanha de então.

Este projeto durará aproximadamente um ano e a partir do DNA extraído dos ossos, será possível tirar conclusões sobre a cor dos cabelos e dos olhos do rei, um tema controverso, assim como determinar se sua escoliose (desvio da coluna vertebral) era de origem genética.

O esqueleto de Ricardo III foi encontrado em agosto de 2012 durante a construção de um estacionamento em Leicester, centro da Inglaterra.

Depois de sua morte na batalha de Bosworth na segunda metade do século 15, perto de Leicester, Ricardo III foi enterrado num túmulo anônimo pelos irmãos franciscanos, cujo mosteiro foi destruído em 1530. Depois disso, vestígios de seu seu corpo não foram encontrados.

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