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Com processo nas costas por improbidade, Manoelzinho pode antecipar aposentadoria

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Cercado pelo Ministério Público (que ajuizou ação por improbidade administrativa no Tribunal de Justiça) e já olhado de lado por alguns colegas, o conselho do Tribunal de Contas do Distrito Federal Manoel Andrade avalia antecipar sua aposentadoria e se livrar de uma suposta punição mais severa, como perda do cargo a bem do serviço público.

A decisão será tomada ao longo dos próximos dois meses, período em que aquela Corte, como de restio o Poder Judiciário, estará de recesso. O presidente do Tribunal, Renato Rainha, garante que até a decisão da Justiça, Manoelzinho manterá todas as missões que lhe forem confiadas.

Ex-deputado distrital, velho aliado de Joaquim Roriz, Tadeu Filippelli e José Roberto Arruda, Manoelzinho é acusado de ser permissionário de táxi em Brasília e ter interferido em uma auditoria na área de transporte. Embora tivesse prazo regimental para dar parecer em 10 dias, o conselheiro engavetou o processo por mais de um ano.

A denúncia do MP foi aceita pelo juiz Jansen Fialho de Almeida, da 3ª Vara de Fazenda Pública. Ele diz que as acusações são graves, porque questionam de forma contundente a parcialidade do membro do tribunal. Ao mesmo tempo, diz que é necessário um “exame mais aprofundado” dos fatos narrados.

Na ação, o MP pede que Manoelzinho dos Táxis perca a função pública, tenha direitos políticos suspensos por cinco anos, pague multa equivalente a 100 salários que recebe e fique proibido de fazer contratos com o poder público por três anos. Na decisão, Almeida convoca o réu a apresentar defesa sobre o caso.

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