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Crise do salário na Polícia Civil acirra os ânimos em sessão da Câmara Legislativa

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Denise Caputo

O reajuste dos salários da Polícia Civil do Distrito Federal nos mesmos patamares da Polícia Federal voltou a ser tema de pronunciamentos no plenário da Câmara Legislativa nesta quinta-feira (11). Sem quórum para votação, a sessão foi marcada por manifestações favoráveis ao atendimento das reivindicações dos policiais e por críticas à gestão da Segurança Pública no DF.

Primeiro a fazer uso da palavra na sessão desta tarde, o deputado Wellington Luiz (PMDB) defendeu mais uma vez a necessidade de se manter a paridade remuneratória entre policiais civis e federais. Ele argumentou que o momento é delicado e que o governo não tem tido habilidade para negociar com a categoria, chegando a ler um manifesto assinado por ex-diretores da Polícia Civil em que as conversas com o GDF foram descritas com os seguintes adjetivos: “violenta”, “melancólica” e “arrogante”.

“A Secretaria Pública não tem comando, e o governador não pode minimizar a situação: corremos o risco de todos os delegados entregarem seus cargos”, alertou a presidente da Casa, Celina Leão (PPS), ao criticar a interlocução do governo com os policiais civis.

O deputado Professor Israel (PV) também comentou a situação. “A Polícia Civil tem uma demanda legítima que precisa ser ouvida”, disse. Já o deputado Chico Vigilante (PT) fez discurso lamentando a “escalada da violência por toda parte no DF” e defendendo a substituição da atual chefe da pasta de Segurança Pública por “alguém que, de fato, entenda da área”.

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