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Crise faz economia balançar e encolher, e País fica cada vez menor

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O Brasil está encolhendo. Está ficando menor. O Produto Interno Bruto (PIB), soma de todas as riquezas produzidas no país, recuou 0,2% no primeiro trimestre de 2015. Para os especialistas, o pior ainda está por vir: neste segundo trimestre o rombo deve ser maior.

Isso acontece porque as famílias brasileiras puxaram o freio de mão do consumo e a falta de confiança do empresariado no governo Dilma, brecando seus investimentos.

Para o ministro da Fazenda Joaquim Levy, essa queda brutal está expondo o grau de incertezas sobre a economia brasileira. As medidas impopulares adotadas pelo governo para arrumar suas contas, só começarão a apresentar resultados práticos a partir de 2016.

E mesmo assim, esse ano terá um PIB bem reduzido, próximo de zero. O resultado mais direto dessas incertezas será o aumento do desemprego. Movimentos de ruas e greves certamente virão, tornando ainda mais difícil a condução do nosso país.

Segundo dados do IBGE, todos os setores produtivos estão registrando desempenho negativo. A única exceção é a agropecuária. As exportações de carne estão crescendo e a safra de soja é animadora.

Em um ranking de 33 paises, o Brasil, no primeiro trimestre de 2015, só teve desempenho melhor que a Rússia e Ucrânia, que amargaram retração de 1,9% e 17,6%, respectivamente.

Para o IBGE, a taxa de juros mais alta e a restrição ao crédito também influenciaram a redução do consumo das famílias. Analistas ouvidos pelo Banco Central já estimam que a taxa de juros SELIC chegará a 14% ao ano até o fim de 2015.

Cláudio Coletti

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