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Dilma promete golear pessimismo e ficar mais quatro anos no poder

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A presidente Dilma Rousseff (PT) disse em evento da Central Única dos Trabalhadores (CUT), em Guarulhos, São Paulo, que “a verdade terá que golear o pessimismo”, referindo-se, segundo ela, ao sucesso da Copa do Mundo no Brasil. De acordo com a petista, o governo federal e a população precisaram lutar contra os que torciam para que o Mundial de futebol desse errado.

Ainda em ataque à oposição, Dilma lembrou a falta de água em São Paulo e criticou o governo de Geraldo Alckmin. “A verdade vence a falsidade e pessimismo quando lembramos o que aconteceu na Copa, quando todos diziam que ia faltar luz e energia, mas aqui em São Paulo, água pode faltar.”

Dilma esteve no evento ao lado do candidato petista ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, do presidente nacional do partido Rui Falcão, do ministro da Casa Civil, Aloísio Mercadante, e de lideranças da CUT de Guarulhos, um dos redutos do Partido dos Trabalhadores no Estado. Após o evento, Dilma participará da inauguração do Templo de Salamão, nova sede da Igreja Universal localizada na região do Brás, na capital.

“Quando o Lula foi eleito em 2002, nós dissemos que a esperança ia vencer o medo. Agora temos que saber que é a verdade que tem de vencer o pessimismo. Passaram mais de dois anos e até três falando que não ia ter Copa e que se tivesse ia dar errado porque não tinha aeroporto, estádio, as pessoas não conseguiriam andar na rua e haveria o caos, inclusive um racionamento de energia eles contrataram. Vimos que nada disso aconteceu”, disse a presidente.

“Diziam que ia ser um fracasso. Líderes da oposição disseram pra devolver a Copa para Fifa. O que vimos foi o contrário. Deu certo, foi um sucesso e o Brasil mostrou que tem também um povo hospitaleiro, alegre, civilizado. O povo brasileiro, junto com o governo do País, deram uma goleada nos pessimistas. Nessa eleição vamos ter de dar uma goleada nos pessimistas”, completou.

Com um discurso mais incisivo em uma de suas primeiras agendas de campanha no Estado de São Paulo, Dilma fez ataques à oposição e lembrou aos trabalhadores da CUT a importância de uma reeleição.

“Sabemos que o Brasil foi o País que mais reduziu a desigualdade e a valorização do salário mínimo. Nossas políticas sociais foram o maior fator de redução. Se em 2002 a cada quatro brasileiros, dois eram pobres ou extremamente pobres ou miseráveis, hoje de cada quatro brasileiros, três estão nas classes A, B e C. A maioria de nossa população teve acesso a coisas que antes eram inimagináveis. Podem ter certeza que um dos nossos compromissos fundamentais é com a valorização do salário mínimo. Vamos consolidar as conquistas que nós conseguimos para nosso País”, disse.

A presidente voltou a criticar os adversários tucanos e disse que a elite brasileira não gosta de ver “pobre andando de avião”. “Tem muita gente que não gosta disso, que era melhor antes. Agora falam que o aeroporto virou uma rodoviária e queremos uma rodoviária bonita e confortável. Como asseguramos que o povo avance em direitos e não volte pra trás? Vamos eleger um projeto. Não é A, B, C ou D. É quem representa um projeto, que garantiu que esse País não voltasse para trás”.

Em relação à crise econômica do País, uma das principais críticas de seus adversários, Dilma preferiu explicar aos trabalhadores da CUT que o Brasil não é a única nação que está passando por esse longo período de turbulência.

“O Brasil é um país que cresceu, mudou de patamar. Num primeiro momento tivemos um momento favorável na economia internacional, mas agora estamos enfrentando a maior crise nos últimos 85 anos. Isso é algo importante para entender. Essa crise atingiu todos os países do mundo. Quando olhamos outros países nós não temos que perguntar se estão enfrentando a crise, mas sim como. E o Brasil tem que enfrentar e dizer que sairemos dela crescendo e distribuindo renda. É por isso que tomamos todas as medidas para preservar o mais importante, que é o trabalho, o emprego”, afirmou.

Ela citou ainda a diminuição na taxa de desemprego, mostrando números. “Nós empregamos 11,5 milhões de pessoas. E nos últimos três anos e meio foram 5 milhões. Hoje temos uma certeza, tivemos vários avanços. Avanço só serve pra avançar mais e não pra ficar na cadeira.”

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