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Diretora-geral da OMS elogia guerra ao Aedes e descarta riscos durante as Olimpíadas

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Lígia Formenti

Em seu primeiro dia de visita ao Brasil, a diretora geral da Organização Mundial da Saúde, Margareth Chan, elogiou o desempenho de autoridades brasileiras na condução de medidas para enfrentar o aumento de casos de nascimento de bebês com microcefalia, disse que o País assumiu um papel de liderança e procurou passar uma mensagem tranquilizadora sobre eventuais riscos para turistas e atletas, durante a Olimpíada.

Ao chegar ao Centro Nacional de Gerência de Riscos e Desastres (Cenad) do Ministério da Defesa nesta terça-feira, 23, pouco depois de se encontrar com a presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto, a diretora disse estar bem impressionada com as ações para mobilizar a sociedade civil, setores religiosos e empresariado . “Nunca tinha visto uma liderança atacar o problema com tamanha velocidade e seriedade”, disse.

Margareth afirmou entender a preocupação e ansiedade em torno da zika e microcefalia. Referindo-se ao Aedes aegypti como “grande inimigo”, a diretora ressaltou a importância de se compartilhar informação e de se trabalhar no combate aos criadouros. “Dois terços estão em residências, daí a necessidade de se informar a população.”

A diretora destacou ainda a importância da mídia. “Vocês têm um papel essencial para levar informação à população, em particular para mulheres, para que elas tenham informações necessárias para tomar decisões corretas”, completou. Há duas semanas, o Alto Comissariado da Organização das Nações Unidas (ONU) defendeu que países fizessem uma avaliação sobre suas próprias leis, abrindo caminho para a interrupção da gravidez no caso de a gestante ser contaminada pelo vírus da zika.

Margareth elogiou também a transparência do governo brasileiro para compartilhar informações relacionadas a zika e microcefalia A afirmação foi vista como uma defesa ao governo às críticas feitas nas últimas semanas por representantes da comunidade científica internacional. Eles se queixaram que o Brasil estaria resistindo em repassar informações importantes para condução de pesquisa em centros internacionais. “O governo está sendo transparente. Compartilhando todas informações que tenham sido obtidas”, afirmou.

A diretora falou também sobre assistência. Disse ser “visível” o empenho da presidente Dilma e do ministro Marcelo Castro em ofertar para famílias os melhores cuidados para que elas possam se prevenir e tratar a doença, caso ela ocorra. “Muita gente me pergunta sobre a Olimpíada”, disse. “O governo está trabalhando de forma constante. Posso assegurar que teremos um plano muito bom e alvos muito bons para as pessoas que venham terem o máximo de proteção. Estou confiante”, completou.

estadao

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