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Do pum à diarréia, os muitos micos na hora de ir para a cama

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No filme Sex Tape, Jason Segel e Cameron Diaz encarnam um casal que resolve apimentar a relação gravando a própria transa e acaba, sem querer, compartilhando o vídeo com amigos e familiares pela internet. Mas as vergonhas não ocorrem apenas quando a intimidade sexual vem a público.

Vários vexames também ficam entre quatro paredes. E embora muitos defendam a tese de que vale tudo na cama, há de se convir que nem tudo convém, como surpreender o parceiro com uma lingerir furada ou deixar escapar um pum no meio do “rala e rola”.

Segundo o especialista em inteligência artificial David Levy, da Universidade de Maastricht, na Holanda, no futuro vamos para a cama e até casar com robôs. Os parceiros cibernéticos estarão disponíveis a partir de 2050. Mas, enquanto isso não acontece, vale evitar constrangimentos.

Veja alguns micos que costumam ocorrer na hora H e as maneiras de sair deles sem deixar o clima esfriar.

Número errado – Logo após o big bang, você tem a sensação de que a camisinha desapareceu em um buraco negro. Calma, ainda não é o fim do planeta – embora possa ser o início de uma nova vida… Isso geralmente acontece quando, depois de gozar, o pênis volta ao estado normal dentro da musa, ou quando o preservativo é maior que o membro. Nessas horas, promover uma busca e apreensão nas entranhas da amada soa um tanto quanto grosseiro. O ideal é controlar o desespero e ajudar a parceira a tirar o preservativo com cuidado, sem machucar. Ela também pode fazer isso sozinha, o que certamente a deixará menos constrangida. Depois, verifiquem se ela toma pílula e ponderem uma ida ao médico para achar a melhor solução. O mesmo vale para o caso de a dita-cuja não ser encontrada – aí, marque a consulta ao ginecologista para o dia seguinte de manhã ou vá ao pronto-socorro, pois o preservativo não deve ficar mais que uma noite dentro do corpo.

Uma furada – Atenção homens: elas podem dar sinal verde quando vocês menos esperam. Por isso, dá para evitar o vacilo de aparecer com uma cueca, digamos, “imprestável”. Mas se isso acontecer, invista no sexo oral nela antes de tirar a roupa e, quando não tiver mais jeito, tire tudo de uma só vez. No dia seguinte, abra sua gaveta, jogue os trapos fora e compre cuecas novas, pois ela certamente achará estranho se você quiser transar sempre vestido.

Melhor a toalha – No caso das mulheres o problema é pior. Embora elas reparem mais em detalhes na hora da transa (sendo difícil disfarçar uma cueca furada), os homens são mais visuais e certamente vão querer dar aquela analisada no material antes de despi-lo de vez. Aí, vale apostar na técnica do banho (para aparecer de toalha, já pronta para o ataque) ou investir em alguma brincadeira erótica, como vendar os olhos dele e ir beijando o seu corpo enquanto se despe. Mas vamos e venhamos: isso tudo exige certa experiência em malabarismo. Melhor renovar o guarda-roupa de uma vez e deixar aquela calcinha bege esgarçada para o dia em que aderir ao cinto de castidade.

Hora do xixi – Quem nunca? Vocês começam a noitada no bar, conversam, dão risada entre um copo e outro… e a vontade incontrolável de esvaziar a bexiga surge bem no momento do finalmente. Nessa hora, não tem jeito: é melhor fazer um pitstop do que querer concluir tudo rapidinho para ir logo ao banheiro e acabar passando a impressão de afoito ou de devoradora. Mas se o aperto não for tão grande assim, dá para recorrer ao velho truque de pedir para ficar por cima. Assim, a pressão sobre a bexiga será menor e você conseguirá resistir por mais tempo – quiçá até a linha de chegada!

Tapinhas etc – Quem faz o estilo mais romântico pode sair do clima quando o parceiro de cama resolve apelar para tapinhas e palavras de baixo calão – especialmente se isso rolar logo na primeira transa.  Se você aprecia falar ou ouvir sacanagens, ou tem preferências sadomasoquistas, é melhor começar de leve para testar a reação do outro. Se ele não aprovar, recolha as garras a tempo – ou parta para outra… Afinal, conhecer os limites do outro e respeitá-los é uma das premissas de qualquer relacionamento sadio.

Ops! Quebrou – Acredite: isso pode acontecer, e acomete 10% dos homens! A fratura geralmente ocorre quando a mulher está por cima, cheia de energia, e o pênis escapa da vagina sem querer. A ruptura de um dos corpos cavernosos causa dor, inchaço e vermelhidão, mas pode ser facilmente reparada com uma cirurgia. O único inconveniente é que o amigão terá que ficar de molho por seis semanas, para se recuperar da operação. Mas é melhor isso do que correr o risco de a cicatrização se dar de forma incorreta e o ‘amigão’ ficar curvo, ou com disfunção erétil, sempre que der o ar da graça. Melhor ainda é evitar que todo esse contratempo aconteça procurando cavalgar com menos empolgação em cima do coitado… E no caso do homem, se perceber que ela está exagerando na performance, peça para ir mais devagar – ou você pode se machucar de verdade.

Lúcia? Ah, Luciene – Não tem jeito. Por mais que o sexo esteja bom, poucas mulheres dão continuidade quando têm o seu nome trocado pelo de outra. E os homens podem até prosseguir após serem chamados de ‘Ricardão’, mas provavelmente vão querer discutir a relação mais tarde e saber quem é o tal… Nessa hora, pense num artista gostosão que tenha o mesmo nome e diga que estava fantasiando com ele. É bem melhor – e menos ameaçador – o cara achar que você estava se referindo ao Richard Gere do que ao Ricardo Santos, do açougue na esquina.

Vez da lupa – Atenção, mulheres: dar sufixo “ão” a um homem de pênis pequeno soa tão falso quanto ele dizer que você está perfeita quando pergunta se está gorda vestindo uma cinta esconde-barriga. Mas também não é por isso que vamos depreciá-lo. O ideal é lembrá-lo que membros de 5 cm também têm lá suas vantagens. E têm mesmo: cansam menos a boca na hora do sexo oral e não causam desconfortos na posição cachorrinho. Basta abusar da criatividade para tirar o maior proveito possível do miniequipamento, sem hipérboles ou eufemismos. Também pode acontecer de a mulher ser surpreendida com um pênis acima da média (de 14 a 24 cm em ereção) e temer as consequências. Mas também há solução para isso. Se achar que a posição papai-mamãe está machucando, peça para sentar sobre ele e assuma o controle da marcha.

Escapou o pum – Ok. Todo mundo solta pum. Mas ele não precisa ser partilhado, mesmo em momentos de profunda intimidade. Se ele escapar sem querer, finja que nada aconteceu e siga em frente. Tecer comentários nessa hora é ainda mais constrangedor, mesmo que seja um pum evidente, daqueles que não dá pra disfarçar, liberado bem na hora em que ele estava fazendo sexo oral em você. Agora, se ele for um troglodita flatulento, daqueles que fazem questão de espalhar mau cheiro por aí, como se o tamanho do barulho fosse proporcional à virilidade, dê cartão vermelho vitalício. Ou você vai querer passar o resto da vida com uma máscara de oxigênio na cabeceira da cama?

Intestino fatal – Parece praga. Quanto mais perdidamente apaixonada a pessoa está, mais seu estômago dá reviravoltas no primeiro encontro, podendo resultar em uma imensa dor de barriga bem na hora que não devia. Paciência! Se a vontade for incontrolável, superando o desejo que sente pela cara-metade, peça licença e corra para o banheiro dizendo que quer fazer uma surpresa para ele. Antes, aumente o volume do rádio para que nenhum ruído escape do banheiro. Você terá o tempo de uma descarga para pensar em algo, como convidá-lo para um banho a dois ou sair já despida, com cara de femme fatale.

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