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Domingo, 5 de Outubro. Festa da democracia invade as urnas

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Domingo, 5 de outubro, é dia de eleições em todo o Brasil, com as votações indo das 8 às 17 horas. Estamos diante do ponto mais alto da nossa democracia.

São 142.822.046 brasileiros aptos para a escolha dos nossos próximos presidente da República, governadores das 27 unidades da Federação, 27 senadores ( um de cada estado), 513 deputados federais e 1.246 deputados  estaduais. Esses cargos estão sendo disputados por 22.752 candidatos.

Essa montanha de votos será depositada em 425 mil sessões eleitorais espalhadas  pelos 5.561 municípios do país. O voto é obrigatório para todos os brasileiros, sendo facultativo porém para analfabetos, para quem tiver mais que 70 anos e para jovens entre 16 e 17 anos. A ordem  de votação é deputado estadual, deputado federal, senador, governador e presidente.

Já no final da noite do domingo ficaremos sabendo o resultado das votações, o que demonstra ser o Brasil o país que realiza e apura as eleições  com mais rapidez em todo o mundo.

Do total do eleitorado brasileiro, 23.381.756 utilizarão o sistema biométrico, em que o voto só é possível com a identificação digital. O sistema identifica as impressões digitais de cada um, o que, para o Tribunal Superior Eleitoral, afasta a possibilidade de fraudes. O objetivo do TSE é estender o sistema para todo eleitorado brasileiro até 2018.

No 1° turno, 84.418 pessoas deverão votar em trânsito, de acordo com o TSE. O voto em trânsito permite ao eleitor que está fora de domicilio eleitoral votar para presidente da República em outro cartório.

Ainda de acordo com o TSE, 354.184 brasileiros estão aptos a votar no exterior. Eles estão distribuídos entre 89 países.

Nesta semana derradeira da campanha eleitoral, os três principais candidatos à Presidência da República –Dilma, Marina e Aécio –depositaram suas apostas nos principais colégios de votos do país –São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Nesta região Sudeste estão concentrados 62  milhões de votos, ou seja, 43% dos eleitores brasileiros . O nível desta cruzada foi bem baixo, nada de defesa de programas de governo. Predominam acusações denúncias, mentiras e fofocas. Agora a palavra final caberá amanhã ao eleitorado brasileiro.

As pesquisas eleitorais asseguram que na corrida presidencial, neste primeiro turno, não haverá vencedor, ficando a decisão final para o segundo turno –já marcado para o último domingo deste outubro (26).

A candidata do PT à reeleição, Dilma Rousseff, está estabilizada na liderança das pesquisas. Vai aguardar com tranquilidade a indicação do eleitorado para a disputa do 2° turno. Marina Silva (PSB), que despontava como candidata certa à nova votação, no decorrer desta semana, sofreu uma queda nas intenções de votos, ao mesmo tempo que o tucano Aécio Neves  subiu nas pesquisas. A decisão final entre ambos vai acontecer neste final de campanha.

Nas simulações do segundo turno, Dilma leva uma pequena vantagem sobre Marina Silva e  vantagem mais folgada sobre Aécio Neves.

Como o segundo turno é uma nova eleição, tudo pode acontecer. Sabe –se, porém, que essa disputa será acirrada.

Portanto, o Brasil continuará vivendo o clima eleitoral por mais 20 dias, já que a partir da próxima terça –feira, os candidatos poderão sair às ruas em busca de votos.. O tempo de televisão e rádio disponibilizado pela Justiça Eleitoral para cada um deles será de dez minutos diários, bem como será igual o número de inserções veiculadas ao longo da programação normal das emissoras.

Segundo levantamento da Arko Advice, dos cientistas  políticos Murilo Aragão e Cristiano Noronha, a situação das eleições para governadores nas 27 unidades da Federação é a seguinte: O PMDB é o favorito em Alagoas (Renan Filho), no Amazonas (Eduardo Braga), no Espirito Santo (Paulo Hartung), no Rio de Janeiro (Luiz Fernando Pezão), no  Rio Grande do Norte (Henrique Alves), em Sergipe (Jackson Barreto) e no Tocantins (Marcelo Miranda).

Os candidatos do PSDB despontam em Goiás (Marconi Perillo), na Paraíba (Cássio Cunha Lima), no Paraná (Beto Richa), em Rondônia (Expedito Júnior) e em São Paulo (Geraldo Alckmin).

O PT lidera no Acre (Tião Viana), em Mato Grosso do Sul (Delcídio Amaral),  em Minas Gerais (Fernando Pimentel) e no Piauí (Wellington Dias).

O PSB aparece em Pernambuco (Paulo Câmara); o PDT, no Amapá (Waldez Góez) e em Mato Grosso (Pedro Taques), e o PP, no Rio Grande do Sul (Ana Amélia Lemos) e em Roraima (Neudo Campos).

O DEM  é favorito  na Bahia (Paulo Souto); o PCdoB, no Maranhão (Flávio Dino), e o PSD, em Santa Catarina (Raimundo Colombo).

Há disputas  acirradas entre o PMDB e o PT no Ceará (Eunicio Oliveira x Camilo Santana), entre o PMDB  e o PSDB no Pará (Helder Barbalho x Simão Janene).

No Distrito Federal, três candidatos têm chances de chegar ao segundo Turno: Rodrigo Rollemberg (PSB), Agnelo Queiroz (PT) e Jofran Frejat (PR).

Pelas pesquisas Datafolha e Ibope, a eleição para senador já está definida em 21 estados e no Distrito Federal. As dúvidas estão nos Estados da Bahia, Roraima, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte e Santa Catarina.

Já são considerados senadores eleitos: José Serra (SP-PSDB), Antonio Anastásia (MG-PSDB), Rose de Freitas (ES-PMDB), Romário ( RJ-PSB), Alvaro Dias (PR-PSDB), Omar Aziz (AM-PSD),  Paulo Rocha ( PA-PT), Kátia Abreu (TO-PMDB), Acir Gurgacz ( RO-PDT), Gilvan Borges (AP-PMDB), Gladson Carmeli (AC-PP), Reguffe (DF-PDT), Ronaldo Caiado (60-DEM) Simone Tebet (MS-PMDB), Wellington Fagundes (MT-PR), João Paulo  ( PE-PT), Tasso Jereissati ( CE-PSDB), Fernando Collor (AL-PTB) Roberto Rocha (MA-PSB), Wilson Martins (PI-PSB), José Maranhão (PB-PMDB), Maria do Carmo (SE-DEM).

Cláudio Coletti

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