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É preciso sair da crise, e não ficar olhando para o umbigo, diz Renan em tom dramático

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O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou nesta terça-feira, 6, a necessidade de se construir uma saída para a crise. Após reunião com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e líderes de partidos de oposição e do governo no Senado, o parlamentar pregou a união. “O Brasil não quer que fiquemos apenas olhando para o umbigo sem construir saídas para o País. É fundamental criar condições para o País”, observou.

Questionado se o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), jogava para impedir ou atrasar a apreciação dos vetos presidenciais, ele se esquivou. “Sinceramente, não cabe ao presidente do Congresso comentar isso. O fundamental é trabalharmos para realizar a sessão do Congresso que está convocada para amanhã”, disse.

Independência – Renan observou ainda que o Congresso está prestes a votar a criação da Instituição Fiscal Independente, um novo órgão para avaliar as condições fiscais do País. “É um órgão que vai criar condições para que tenhamos avaliação fiscal para evitar que tenhamos essa coisa que ocorre no Tribunal de Contas da União (TCU)”, disse. “Com Levy tratamos da agenda, da Instituição Fiscal Independente e da reforma do ICMS, que é uma coisa que pode, havendo convergência, ser uma prioridade para os próximos dias”, afirmou.

Renan foi questionado se a reforma ministerial e administrativa anunciada na semana passada pela presidente Dilma Rousseff como forma de recompor sua base de apoio havia sido frustrada. Ele, no entanto, respondeu que não participou da reforma e que não cabia a ele responder. “Cabe a mim trabalhar para realizar essa sessão dos vetos e de uma vez por todas encerrarmos isso”, ponderou. “Não realizamos hoje porque não teve quórum na Câmara dos Deputados”, justificou.

O presidente do Senado informou ainda que conversou com Levy sobre o projeto de repatriação de recursos no exterior. “Nós concordamos, temos uma resolução para votar no Senado, uma proposta de PEC. Esse é um assunto par aos próximos dias”, disse. Calheiros evitou falar em pressão para votar uma proposta que libera o financiamento empresarial para campanhas políticas. “Há uma proposta de emenda à Constituição que vai tramitar normalmente no senado. Está na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ)”, disse.

O senador Ronaldo Caiado, líder do DEM no Senado, afirmou que Levy pediu a aprovação da reforma do ICMS no Senado, mas disse que cobrou dele que pressionasse a Câmara para também aprovar a convalidação dos benefícios tributários.

estadao

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