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Em tempo de crise, é melhor falar ou silenciar nas redes sociais?

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Marta Nobre, Edição

Em tempos de crise política e polarização, as redes sociais – principalmente o Facebook – têm se mostrado uma importante plataforma onde os usuários sentem a liberdade de expor suas opiniões. Muito embora seja desaconselhado por alguns, a expressão aberta nas redes é quase inevitável e, de acordo com o especialista em comportamento humano e presidente da Sociedade Latino Americana de Coaching, Sulivan França, não deve ser censurada.

“O problema não está em expor sua opinião. Nenhuma empresa pode recriminá-lo por defender o lado A ou B, mas sim na forma que você o faz”, explica França. De acordo com o especialista, o que gera conflito é a falta de tato quando uma postagem é feita. “Na hora do impulso, usam-se palavras de baixo calão, xingamentos e até acusações levianas que acabam gerando o conflito”, continua.

Mas então, qual a melhor forma para evitar as rusgas online e manter a boa imagem perante o mercado em suas redes sociais? Para Sulivan França o ideal é manter a educação e o respeito e, acima de tudo, usar de outros artifícios, como o humor. “Quando você usa dessa ferramenta para fazer um comentário, ele costuma ser bem visto, porque prova que não é apenas mais uma opinião raivosa, mas sim algo que foi bem pensado e ainda consegue divertir. Surte bom efeito”, afirma

Não se posicionar também é uma boa saída. “Quando você deixa de dar sua opinião, as leituras podem ser variadas, mas é possível entender que sua ideia é a de evitar conflitos ou a de buscar se informar com maior precisão antes de se expor com tamanho ímpeto. Isso é bem visto dentro do setor de recrutamento, por exemplo. O silêncio diz muito”, finaliza.

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