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Em tempos de crise investir na caderneta de poupança deixa de ser bom negócio

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Há alguns anos, o brasileiro aproveitava a folga do orçamento mensal para resguardar parte de seu capital e aplicá-lo na poupança, que indiscutivelmente era a primeira opção para um rendimento extra a longo prazo.

Atualmente as mudanças foram inúmeras e nem todos conseguem ter a mesma folga no orçamento de anos atrás. Os juros estão maiores, os preços também e o poder de compra tornou-se menor. Ademais a essas transformações no cenário econômico do país, a poupança passou a não ter o mesmo rendimento de antes e o que parecia ser lucrativo tornou-se sinal de prejuízo, mas o brasileiro ainda não se deu conta disso.

Segundo pesquisa realizada pelo SPC – Serviço de Proteção ao Crédito, a poupança ainda é o investimento mais comum, citada por 75% dos entrevistados. E esse resultado expressivo decorre da busca de segurança e desconhecimento de outras formas de investimento, e não dos benefícios que o investimento na poupança proporciona.

Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC comenta sobre a escolha do brasileiro pela poupança: “A pesquisa realizada mostra que a maioria dos brasileiros tende a ser conservador na hora de investir e não gostam de lidar com perdas. Mas, apesar da poupança ser uma opção conservadora, prática e com a possibilidade de retirada do dinheiro a qualquer momento, existem outras formas de investimento com as mesmas características e que podem dar rendimentos maiores.”

Quem investe busca algum tipo de retorno e se aqueles que investem na poupança tivessem interesse em conhecer melhor os outros tipos de investimentos, poderiam garantir um retorno melhor que o da poupança que, atualmente não consegue vencer a inflação e acaba por deteriorar parte do dinheiro aplicado pelo investidor.

Gabriel Kallas, sócio-fundador da Toro Radar – empresa de análise que ensina seus clientes como investir em ações – fala sobre sua experiência com investimentos e como os clientes têm se comportado diante das diversas opções para se investir:

“Primeiro é preciso respeitar o perfil de cada investidor. De nada adianta um universo de possibilidades se determinado investimento não condiz com a necessidade da pessoa. Passamos para nosso cliente que uma boa estratégia impacta positivamente nos resultados de seus investimentos. E além disso, há investimentos que permitem que parte do capital investido na renda fixa seja usado também na renda variável.”

Os tempos são outros e ao investidor cabe estar ciente de todas as possibilidades existentes para aplicar seu capital e não depender apenas de um investimento que apesar de popular, sabe-se que não é o mais rentável.

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